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A Revolução dos Bichos
(George Orwell)

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A REVOLUÇÃO DOS BICHOS: UM CONTO DE FADAS é uma ficção do escritor George Orwell, publicada em 1945; é uma analogia histórica à revolução russa de 1917, narrada sob a forma de fábula, é uma verdadeira obra prima da literatura mundial.
Anoitece na Granja do Solar e o velho porco “Major”, pressentindo que a morte aproximava-se, reuniu todos os animais e os esclarece que a vida deles é miserável, trabalhosa, e curta; que nenhum animal é livre na Inglaterra; que o grande culpado dessa tiranização é o homem; que todo o produto do trabalho dos animais é roubado pelos homens. O Major conclama todos os animais à revolução, a rebelarem-se contra os humanos, a se tornarem ricos e livres.
O Major prossegue seu discurso deixando seus mandamentos que exortavam os animais a serem unidos, camaradas; a jamais um animal tiranizar outro animal; a evitar os vícios do homem como beber álcool, andar sobre duas pernas e praticar o comércio. Finaliza propondo uma canção chamada “Bichos da Inglaterra”.
Com a morte do velho e sábio porco Major, os três animais mais inteligentes, os porcos Bola-de-Neve, Garganta e Napoleão, organizaram os ensinamentos do Major n’um sistema de pensamento que chamaram de “Animalismo”.
Explode a Revolução! O Sr. Jones, sua esposa e os cinco peões são expulsos. A Granja do Solar agora era dos bichos. Emocionados entoaram a canção “Bichos da Inglaterra”.
Os porcos naturalmente assumiram a liderança, não faziam o trabalho pesado, apenas supervisionavam o trabalho dos outros animais. Os animais passaram a trabalhar em dobro e aos domingos tinham folga para hastear a bandeira da revolução (tinha um chifre e um casco para simbolizar a futura República dos Bichos). Após a solenidade todos rumavam ao celeiro participar da “Assembléia Geral” para debater sobre os destinos da revolução. A Assembléia Geral era sempre finalizada com o hino “Bichos da Inglaterra”.
“Garganta” organizou os “Comitês dos Animais”. Os porcos passaram a ser privilegiados na alimentação o que causou contestação, logo abafada pelo argumento que pior seria a volta do regime do Sr. Jones. Todos Concordaram.
A notícia da revolução se espalhou pelos condados vizinhos, que ficaram assustados e queriam evitar que seus próprios animais tomassem maior conhecimento do assunto. Jones se junta com os fazendeiros vizinhos e invade o agora Solar dos Bichos, no afã de recuperá-lo, mas é rechaçado pelas táticas de guerrilha empregadas pelo porco Napoleão. O combate ocorreu em 12 de outubro  e ficou conhecido como a “Batalha do Estábulo”.
Aumenta o privilégio dos porcos. Começa a disputa pelo poder entre “Bola-de-Neve” e “Napoleão”, os animais se dividem em duas facções, porém, a eloqüência de “Bola-de-Neve” convenceu a todos. A um sinal de Napoleão, nove cães ferozes atacaram “Bola-de-Neve” que teve que fugir do Solar dos Bichos para não ser morto.
Napoleão, sempre ladeado pelos cães, determina que não haja mais debates, nem Assembléia Geral. Uma comissão de porcos presidida por ele decidiria em particular e comunicaria as decisões aos animais. Houve protestos, mas a ameaça dos cães e o velho argumento de que “pior seria a volta do regime do Jones” silenciou a todos.
Napoleão passou a adotar as idéias de “Bola-de-Neve” e convenceu a todos os animais que, na verdade, as idéias eram suas e que “Bola-de-Neve” as havia roubado dele e o acusou de alta traição: de associar-se aos humanos.
Com a chegada do rigoroso inverno os animais começaram a passar fome. Napoleão passou a agir como os humanos faziam, fez os animais trabalhar como escravos e os convenceu que os ideais do Major estavam ultrapassados. Havia chegado uma época em que ninguém ousava falar o que pensava, os dissidentes eram torturados e executados. O hino “Bichos da Inglaterra” foi proibido e os mandamentos deixados pelo Major foram adulterados, suprimidos ou acrescentados para justificarem a tirania de Napoleão.
As granjas vizinhas dos humanos se juntaram e mais uma vez atacaram o Solar dos Bichos. A batalha foi sangrenta para ambos os lados, mas os animais venceram de novo. A visão dos camaradas mortos os fez chorar.
Em abril a granja foi proclamada República; Napoleão, candidato único, foi eleito presidente. Com o tempo, ninguém mais se lembrava da revolução.
Uma representação das granjas vizinhas (humanas) foi convidada para realizar uma visita de inspeção à República dos Bichos e se convenceu que encontrou métodos modernos e uma ordem e disciplina exemplares. Napoleão proibiu a expressão “camaradas”  e  já não era possível distinguir quem era humano e quem era porco.
 
 Referência: ORWELL, George. A Revolução dos Bichos: um conto de fadas. [tradução de Heitor Aquino Ferreira]. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2007.



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