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Reflexões de um Liquidificador
(Luiz Zanin)

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Visto de fora, Reflexões de um Liquidificador, filme do diretor André Klotzel, parece fazer parte, de modo coerente, de uma proposta e de um estilo. Klotzel sempre se mostrou adepto de um cinema intimista sem ser introvertido, engraçado sem ser explícito, à procura de um sorriso de inteligência no espectador. Fez isso relendo Antonio Candido em Marvada Carne ou adaptando Machado de Assis em Memórias Póstumas.
Esse sorriso não tão rasgado, ele procura de novo em Reflexões de um Liquidificador. Busca pelo inusitado da história, pelas interpretações serenas do elenco, por uma fotografia e música que nunca se sobrepõem à essência da trama. Num tipo de enredo que está sempre a um fio de cabelo do ridículo.
Essa fábula paulistana tem como narrador um eletrodoméstico do tempo do onça, um liquidificador que, depois de passar por um conserto, adquire consciência e passa a conversar com sua dona, Elvira. A voz do aparelho é de Selton Mello. Elvira (Ana Lúcia Torre) é uma dona de casa que vive com o marido já entrado em anos e de aparência pacata, Onofre. Ele é interpretado por Germano Haiut. Aramis Trindade (de Baile Perfumado) faz um sinuoso investigador de polícia, Fabíula Nascimento é a vizinha de Elvira, e o há pouco falecido Marcos Cesana faz papel de carteiro. Gorete Milagres entra numa participação especial. Tudo gira em torno do desaparecimento de uma pessoa, um possível crime e uma investigação. Mais não deve ser dito sob pena de estragar o prazer de quem irá assistir ao filme. Prazer que depende da possibilidade de descobri-lo passo a passo.



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