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A polêmica do muro na favela
(Veja)

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O artigo trata da decisão do governo do estado do Rio de Janeiro, de erguer muros de três metros de altura nas favelas, para impedir que os barracos avancem em direção à mata ou se dependurem em áreas de risco. O caso ganhou repercussão internacional. 

Perguntado sobre tal ação, o governador Sérgio Cabral afirmou: "Esse é o muro da inclusão, e não da segregação. Ele significa o fim da omissão do poder público".

A construção desse tipo de muro talvez seja uma medida necessária e efetiva para conter o avanço das ocupações irregulares nos morros do Rio de Janeiro. Entretanto, ao mesmo tempo, é um verdadeiro atestado de incompetência dos poderes públicos que sempre tiveram a obrigação de fiscalizar e impedir o crescimento desordenado de tais ocupações, além de garantir condições mínimas de habitação para toda a população da cidade.

Se realmente o objetivo dos muros for apenas evitar a ocupação de áreas de risco e/ou a supressão de mata nativa, a medida é aceitável. Porém, se tais alegações forem um simples pretexto para "proteger a burguesia dos favelados" (o que é bem provável), a construção dos muros é mais uma atitude hedionda e repudiável das classes dominantes.
 
Quanto à fala do governador Sérgio Cabral, esta foi cínica e absurda. O "fim da omissão" seria garantir um mínimo de qualidade de vida à toda a população, independentemente da classe social.



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