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Obesidade - O novo "vírus urbanóide"
(COMPORTAMENTO ALIMENTAR)

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A epidemia da obesidade tem impulsionado o interesse da indústria farmacêutica no desenvolvimento de drogas anti obesidade. A descoberta de medicamentos que entraram no mercado para o tratamento da obesidade é caracterizada pelo acaso, tais como a fenfluramina e sibutramina que foram descobertas durante a busca de novos antidepressivos, já o rimonabanto e foi desenvolvido para o anti tabagismo. Quando se constatou que essas drogas diminuem a ingestão de alimentos e provocam perda de peso, o foco foi voltado para o tratamento da obesidade (Weintraub, M. et al. 1991, Trojniar, W. and Wise, R.A. 1991).A obesidade é causada pelo alto consumo de energia (por ingestão) superavitário ao gasto energético dispendido pela taxa metabólica basal,e termogênese induzida pela dieta e exercício físico, tendo seus excedentes armazenados na forma de gordura. Nas últimas seis décadas, a investigação científica tem desvendado circuitos neurais que estão envolvidos na regulação da alimentação. A sinalização neuroquímica relativa a saciedade está derivada pelo nível de ingestão de alimentos e plenitude gástrica, acrescendo-se aos sinais dos intestinos e do fornecimento de nutrientes para o fígado gerando sinais neurais para o tronco cerebral, através do nervo vago, com claro papel no término de uma refeição, determinando o estado de saciedade.  A destruição destes impulsos neurais pela secção do nervo vago resulta em maior consumo de alimentos estabelecido pelo tamanho da refeição e aumento da freqüência de refeições ( Yang, Z.J. et al. 1992) . Ratos com re lesões do tronco cerebral e mesencéfalo (caudal, hipotálamo) não aumentam o tamanho da refeição, na restrição de alimentos, como ratos famintos fazem normalmente (Seeley, R.J. et al.1994) , estes dados implicam o envolvimento dos circuitos neurais do tronco cerebral durante a saciedade (o processo que limita o tamanho da refeição), mas não durante a fome, onde outros circuitos neurais à nivel mais rostral são requeridos. O estudo de lesões eletrotécnicas e de estimulação no hipotálamo identificaram vários núcleos, que são importantes na regulação do comportamento alimentar. A destruição eletrolítica do hipotálamo ventromedial aumenta o comportamento de ingestão (fazendo com que as refeições sejam consumidas com maior freqüência) e induz obesidade, portanto a obesidade está antes no cérebro do que no abdômen.



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