Forex no Brasil: Alerta Sobre Representantes no Brasil.
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Como se trata de um mercado internacional, as pessoas e instituições que vêm oferecendo
aplicações ilegalmente de FOREX no Brasil têm atuado como uma espécie de agente local de
corretoras estrangeiras, captando clientes e recursos para viabilizar aplicações no exterior.
ISSO É ILEGAL.
O verdadeiro investidor no FOREX é o que tem acesso direto ao mercado (o “trader”), quem de fato
coloca ordens de compra e de venda de pares de moedas junto a corretoras (“brokers”) registradas
nos reguladores estrangeiros.
No Brasil, esse “trader” procura atrair clientes locais para recolher recursos e aplicar em FOREX,
normalmente, com o auxílio de pessoas que se apresentam como seus representantes ou agentes
(“introducing brokers”), algumas vezes organizados em “empresas” de consultoria ou de administração
de recursos. Embora se auto-denominem “empresas”, em muitos casos não são realmente pessoas
jurídicas e operam à margem da lei.
O “trader”, para aumentar sua capacidade de captar dinheiro, pode operar com várias “empresas”.
Os estudos realizados pela CVM mostram que, normalmente, essas “empresas” só têm o registro de um site na internet, no exterior, sem nenhuma formalização pelas leis brasileiras. Elas atuam como
corretoras, mas na completa informalidade. Muitas vezes, são pessoas que nada entendem do mercado
FOREX, fazendo apenas a captação de investidores locais com disposição para aplicar dinheiro, atraindoos com a promessa de uma rentabilidade maior, de “lucro fácil”, de “ganho certo”.
Nessa atividade de propaganda, utilizam todos os meios disponíveis, mas priorizam a divulgação pela
internet, com páginas especializadas, fóruns de discussão, chats, e-mails de marketing, entre outros.
Para dar uma impressão de solidez, alguns sites aparentam representar instituições do mercado
financeiro, em um cenário de “Wall Street”. Os fóruns ressaltam os lucros obtidos. Há sempre uma
seção de depoimentos, com relatos de indivíduos que ganharam dinheiro no mercado FOREX,
sobre os quais não se sabe se são reais ou fictícios. Também podem ser postadas mensagens com
perguntas de investidores, reais ou fictícios, com dúvidas sobre a lisura das operações, as quais são
sempre respondidas com mensagens tranquilizadoras.
Em um dos casos identificados pela CVM, a “empresa”, cujo site dava a impressão de ser uma
corretora de Nova York, era, na verdade, uma pessoa operando de um notebook a partir de uma
residência em uma cidade do interior fluminense.
Os sites exibem o máximo de informação possível para tranqüilizar o investidor e estimulá-lo
a entrar no esquema (só não será possível encontrar um alerta para consultar a CVM em caso
de dúvidas). E por que todo esse interesse? Essas pessoas ou empresas informais recebem do
“trader” (aquele que realmente opera FOREX) uma remuneração pelas operações dos clientes.
Quanto maior a clientela, maior o ganho. A CVM tem detectado, em suas fiscalizações, ser comum que as aplicações do conjunto de investidores de um “introducing broker” não correspondam exatamente ao montante efetivamente investido pelos seus clientes.
Como são esquemas informais, os responsáveis pelos sites, ou mesmo os “traders”, podem desviar parte
do dinheiro captado, usando os recursos para “financiar” o aumento de seus patrimônios pessoais. Ou
seja, nesse caso, o seu investimento vai financiar um carro zero ou um imóvel de luxo do golpista.
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