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Ultimas noticias sobre o EGITO (01/02/2011)
(Regina Perina)

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Nesta segunda-feira, o presidente egípcio Hosni Mubarak nomeou um novo ministro do Interior no intento de reformular seu gabinete, incluindo três funcionários seniores, associando às promessas de reforma, como uma tentiva de acabar com revolta mais séria contra seu governo que já ocorreu nesses seus 30 anos de poder. Um deles foi a nomeação do general Mahmoud Wagdy, ex-chefe do departamento de investigações criminais do Cairo, como o novo ministro do Interior. Porém sabe-se que o predecessor de Wagdy era repudiado por muitos egípcios devido às táticas repressoras.Mas será o bastante para acalmar os grupos de oposição e os manifestantes que pedem a saída de Mubarak e da antiga guarda?Milhares de manifestantes lotaram a Praça Tahrir, no Cairo, a gritar: 'Saia! Queremos você fora!' enquanto outros cantavam o hino nacional egípcio. Os protestos, como já o sabemos, iniciaram-se, na semana passada, quando os egípcios recusaram a repressão de seus noticiários, enquanto apontavam a corrupção e ausência de democracia no governo de MubarakOs soldados, agora passivos, assistiam a tudo, numa realidade que teria sido utópica há sete dias antes. O Exército está parecendo ter nas mãos a chave do destino do presidente, muito embora seus generais continuem dando apoio a Mubarak.Enquanto isto, Líderes mundiais diante da ameaça de aniquilação do mapa político do Oriente Médio, procuravam saídas para a crise. Na segunda-feira, dia 31, os preços das ações caíram em toda a Ásia, e o petróleo Brent subia em seu preço mais alto dos últimos 28 meses.As cenas que jogaram por terra a posição do Egito como um país estável foram as trágicas mortes de mais de cem pessoas em confrontos com as forças de segurança, abalando ainda mais o mercado emergente e promissor e o destino turístico de muitos. Mubarak, como aliado íntimo dos EUA e fiel defensor da política ocidental em relação ao Oriente Médio, ofereceu reformas econômicas, respondendo à revolta pública pelas dificuldades pelas quais passam.Nesta segunda-feira a Irmandade Muçulmana (nome dado a um grupo islâmico oposicionista, o qual goza de apoio amplo entre os egípcios pobres), mesmo temendo uma repressão intransigente, mas por ser muito bem organizada, deverá se sair bem quanto a realização de seu deseja em formar um grande comitê político com o ex-diretor da agência nuclear da ONU, Mohamed ElBaradei, o qual conquistou Prêmio Nobel da Paz para dialogar com o Exército, o qual já exortou Mubarak a renunciar.“O exército tem que escolher entre o Egito e Mubarak,” dizia uma faixa na praça, enquanto se avistava um bom entendimento entre os soldados e os manifestantes, recusando-se, até mesmo, a obedecer ao antigo presidente, em seu toque de recolher.Os Estados Unidos que dão bilhões de dólares ao Egito, não se manifestou quanto a Mubarak deixar o poder, apenas clamando ordem e tranqüilidade nas manifestações.



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