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Processo de Individuação
(M. Teixeira; G. Castro; L. Piccolo; S. Silva; J. Ferreira)

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É evidente a relação existente entre a diversidade de ambientes e a promoção do crescimento individual. Existem dados que confirmam a relação existente entre a fase da identidade em que o indivíduo se encontra e a realização individual. Assim, alcançando a aquisição da identidade, os indivíduos manifestam geralmente uma elevada auto-estima e tolerância ao stress, são pessoas empenhadas e ponderadas na toma das suas decisões (Silva & Ferreira, 2009)Há que ter em conta que o processo de formação da identidade não é linear, estando sujeito a regressões e avanços constantes de acordo com as experiências vivenciadas pelos sujeitos ao longo da vida.Teóricos que conceptualizaram a transição para a fase adulta definiram-na como um período marcado pelo conflito e stress, na medida em que os adolescentes lutavam para se desvincularem psicologicamente do tratamento infantilizado por parte dos pais, reformulando um sentimento do seu Eu como independente. Entende-se mais recentemente que o jovem adulto não abandona ou rejeita os seus pais como condição necessária para o seu desenvolvimento. Um desenvolvimento psicológico saudável é promovido dentro do contexto de uma mútua e progressiva redefinição da interelação pais-adolescente-jovem adulto, no sentido da união emocional. Os pais que proporcionam uma base segura de apoio promovem comportamentos de exploração activa do ambiente e o desenvolvimento das competências intelectuais e sociais. A capacidade do indivíduo para manter laços afectivos próximos com os pais enquanto negoceia transições/alterações revelam consequências ao nível da sua adaptação a novos contextos e particularmente ao ensino superior (Teixeira, Castro & Piccolo, 2007). A disponibilidade parental pode apoiar o desenvolvimento da autonomia e da competência do jovem após a saída de casa dos pais, a estadia num novo lugar e a frequência num novo estabelecimento de ensino. As características de uma vinculação segura, ou seja, afecto positivo, promoção da autonomia por parte dos pais, perspectivação dos pais como um suporte emocional, contribuem positivamente para a aquisição de comportamentos adaptativos.Segundo Lopez, Campbell e Watkins (1988), referenciados por Silva e Ferreira (2009), o tipo de resposta (positiva ou negativa) à separação encontra-se fortemente relacionada com a adaptação a um diferente. Os estudantes com sentimentos positivos de separação revelam melhor ajustamento ao contexto universitário, ao contrário daqueles com sentimentos negativos que exibiram mais dificuldades na adaptação. Referências Bibliográficas:- Teixeira, M., Castro, G. & Piccolo, L. (2007). Adaptação à Universidade em Estudantes Universitários: Um Estudo Correlacional. Interação em Psicologia, 11(2), 211-220.- Silva, S. & Ferreira, J. (2009). Família e ensino superior: que relação entre dois contextos de desenvolvimento? Exedra, Junho 2009, 101-125.



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