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Sinal de Angústia
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Expressão introduzida por Freud para designar um dispositivo racional que o ego põe em ação diante de uma situação de perigo, para evitar ser dominado pelas excitações desagradáveis. O sinal de angústia reproduz uma tensão emocional de forma conversiva (no peito), uma tensão emocional como reação de uma situação traumática anterior, que permite desencadear as operações de defesa por parte do ego.

Na explicação econômica que Freud apresentou inicialmente da angústia, esta é considerada como um resultado: é a consequencia de uma quantidade de energia não dominada pelo uso racional, frente a uma situação desagradável que já aconteceu ou mesmo imaginária, concebida de alguma forma como ameaçadora. A angústia é a reação emocional ao afeto. A expressão sinal de angústia põe em evidência uma nova função da angústia que faz dela um motivo de defesa do ego. O sinal de angústia é a sensação corporal (conversiva) sentida no peito, frente ao desagradável.

O desencadeamento do sinal de angústia no corpo não está subordinado somente a fatores econômicos, energéticos. Pelo contrário: o sinal de angústia funciona como uma preparação racional do ego para enfrentar uma possível situação futura desagradável ou ameaçadora. Ele esta ligado à sua capacidade de elaboração. Nem por isso, a promoção da idéia de sinal de angústia exclui qualquer forma de explicação econômica. Por um lado, o afeto produzido organicamente como forma de sinal, possivelmente já foi suportado de forma passiva no passado, sob a forma da chamada angústia automática, quando o sujeito se encontrava despreparado e foi dominado pelo afluxo das excitações ameaçadoras. Por outro lado, o desencadeamento do sinal supõe a mobilização de uma certa quantidade de energia de contra-investimento contra o desagradável, quer seja externo ou mesmo interno (pulsão do id).

Nota-se por fim que Freud liga o sinal de angústia ao ego. Esta função agora descoberta da angústia é assimilável àquilo que ele constantemente descreveu, no quadro do processo secundário, ao mostrar como afetos (algo desagradável) repetidos de forma atenuada, podem mobilizar a censura e o campo racional do ego.



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