Resumo de O Pentagrama - grandesmistérios.com

Desde o inicio dos tempos, o ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que o deixavam exposto a perigos e riscos. Pensando nisso teve a necessidade de captar forças positivas para se proteger das vibrações maléficas.
Partiu então em busca de imagens, objetos e símbolos que o fizessem entrar em sintonia com energias superiores indo ao encontro de alguma forma de proteção. Dentre inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais.
As cinco pontas do pentagrama unem de forma fecunda, o 3, que significa o principio masculino, e o 2, correspondente ao princípio feminino. Tem-se, então, o andrógino. O pentagrama sempre esteve associado ao mistério e a magia. Ele é a forma básica da estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo por isso chamado de "Laço Infinito".
As associações do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente entre os neopagãos, com profundidade mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos foi encontrado na Mesopotâmia, onde sua figura aparecia em inscrições reais representando o poder imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo".
Pitágoras, filósofo e matemático grego, sendo místico e iniciado nos grandes mistérios, percorreu o mundo em longas viagens e, em decorrência delas, se encontram possíveis explicações para a presença do pentagrama, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia.
A geometria do pentagrama foi amplamente explorada pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. Essa geometria ficou conhecida como "A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.
Para os agnósticos, o pentagrama era a "Estrela Ardente", um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu. Para os druidas, um símbolo divino e, no Egito, símbolo do útero da terra, guardando uma relação com o conceito da forma da pirâmide. Os celtas o ligavam ao culto à Deusa Morrigan.
Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, da fé religiosa e do trabalho do Criador.
A celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, e também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao seu uso neopagão.
Durante a purgação das bruxas, um de seus deuses chegou a ser comparado com o diabo e o pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal e chamado "Pé da Bruxa".

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