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Pauliceia Desvairada
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  Paulicéia Desvairada
 
Os caminhões rodando, as carroças rodando,
rápidas as ruas se desenrolando,
rumor surdo e rouco, estrépitos, estalidos...
E o largo côro de ouro das sacas de café!...
(Mário de Andrade)

Este poema é interessante, principalmente, por apresentar as características da nova sociedade que nascia no Brasil em processo de modernização e a rapidez do desenrolar de ações que acontecem neste novo ambiente social.
Além disso, como podemos observar em São Paulo, que se modernizava, estão marcados elementos aparentemente antagônicos no tocante à modernidade. Mário de Andrade, muito perspicaz, aponta com o assinalar destes elementos, que na sociedade paulista de início dos anos 20 havia ainda a convivência de elementos novos – caminhão - com outros conotados com a ideia de passado – carroça.
O último verso pode se referir ironicamente à ideia de uma sociedade que se moderniza e ainda vivia à custa de acordo com a oligarquia rural cafeeira.
“E o largo côro de ouro das sacas de café!...”.



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