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Revista Klaxon
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Revista Klaxon
 
A revista Klaxon recebe este nome do termo usado para designar a buzina externa dos automóveis. Primeiro periódico modernista, é consequência das agitações em torno da Semana de Arte Moderna. Inovadora em todos os sentidos: gráfico, existência de publicidade, oposição entre o velho e o novo.
A imprensa, reagindo de forma negativa, satirizando e menosprezando a arte modernista, acabou por indicar a necessidade de criação de um veículo próprio de divulgação de sua arte. Assim, no mesmo ano surgiu a Revista Klaxon, que foi sucedida por outras , como a Terra Roxa ( 1926 ) e a Revista de Antropofagia ( 1928 ) . 
A revista Klaxon – Mensário de Arte Moderna foi o primeiro periódico Modernista, fruto de agitações do ano de 1921 e da grande festa que foi a Semana de Arte Moderna. O primeiro número circulou com a data de 15 de maio de 1922; o último saiu em janeiro de 1923, com o número duplo 8/9.
Klaxon foi inovadora em todos os sentidos. No projeto gráfico, tanto da capa como das páginas internas; na publicidade da quarta página da capa, das sátiras, como a da ‘Panuosopho, Pateromnium e Cia’. Uma grande fábrica de... santos? Na oposição entre o velho e o novo, na proposta de uma revista que anunciará a modernidade, o século XX buzinava (Klaxon era o termo empregado para designar a buzina externa dos automóveis) pedindo passagem.
Eis alguns trechos da primeira revista:
“Klaxon sabe que a vida existe. E, aconselhado por Pascoal, visa o presente. Klaxon não se preocupará de ser novo,  mas de ser atual. Essa é a grande lei da novidade.
(...)
Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem renegar o passado, caminha para diante, sempre, sempre.(...)
Klaxon não é exclusivista. Apesar disso jamais publicará inéditos mais escritores já mortos.
Klaxon não é futurista.
Klaxon é Klaxista.
(...)
Klaxon cogita principalmente de Arte. Mas quer representar a época de 1920 em diante. Por isso é polimorfo, onipresente, inquieto, cômico, irritante, contraditório, invejado, insultado, feliz.”



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