A Historia do Livro
(Vitor Civita in: A Enciclopédia Abril: 1972)
A Historia do Livro
“O livro é uma publicação impressa, não periódica, que consta de no mínimo 56 paginas, sem contar as capas.”
O livro é essencialmente um instrumento cultural de difusão de idéias, transmissão de conceitos, documentação; ou ainda, de condensação e acumulação de conhecimento. A palavra escrita venceu o tempo e o livro conquistou espaço.
Com o reflorescimento comercial europeu, nos fins do século XIV, burgueses e comerciantes passaram a integrar o mercado livreiro da época. A erudição laicizou-se e o numero de escritores aumentou, surgindo também as primeiras obras escritas em línguas que não o latim e o grego; reservadas aos textos clássicos e os assuntos considerados dignos de atenção.
Nos séculos XVI e XVII, surgiram diversas literaturas nacionais, demonstrando, além do florescimento intelectual da época, que a população letrada dos países europeus estava mais capacitada a adquirir obras escritas.
O livro era interpretado como símbolo de liberdade, conseguido por conquistas culturais.
A palavra escrita jamais deixará de ser considerada uma das mais importantes heranças culturais de todos os povos.
A mensagem; nacional, política ou emocional, de um livro é sempre intelectual e pode ser revivida em cada momento. Por isso, o livro é considerado um instrumento cultural capaz de liberar informação, sons, imagens, sentimentos e idéias através do tempo e do espaço.
Desde os tempos mais remotos existiram coleções de livros. Em Nínive, em Pergamo e na Anatólia existiram coleções de obras literárias de grande importância cultural. Mas nenhuma delas supera a celebre biblioteca de Alexandria, incendiada em 48 a.C. pelas legiões de Julio Cesar quando arrasaram a cidade.
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