Conflito no Egito
(Agência Estado)
Os líderes dos protestos geradores da crise política vivida pelo Egito há duas semanas reivindicam a renúncia imediata do presidente Mubarak, no cargo por 30 anos. Apesar do governo sugerir reformas aos grupos de oposição, como a liberdade de imprensa, a libertação dos detidos durante os protestos e a possibilidade de suspensão das leis de emergência, o presidente diz que vai manter-se no cargo até setembro, quando haverá eleições. Governantes dizem que vão interrogar três ex-ministros e um funcionário do partido dos mesmos, acusados de corrupção, além de libertar o gerente de marketing do Google, porém a renúncia de Mubarak é o grande objetivo dos protestantes. Enquanto isso, a capital, Cairo, permanece em caos, mesmo com a tentativa de volta da normalidade com a abertura de algumas lojas e bancos. Cidadãos desesperados por sacar dinheiro, grupos de vigília, tanques nas ruas e o medo de roubos dificultam tal tentativa e aumentam as expectativas de impactos na economia, principalmente por parte do setor turístico, que é forte no país.
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