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Câncer DE MAMA? JÁ PARA A COZINHA!
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Ele é o tipo de câncer que mais amedronta a ala feminina.
E não é para menos.
De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), trata-se do tumor com maior número de mortes entre as mulheres no Brasil (2,7 mil em 2005).
A boa notícia é que ele pode ser tratado e curado (as chances são maiores no estágio inicial).
A ótima notícia é que a doença pode ser prevenida, mas tudo vai depender do que você coloca no prato.
Comer tomate, cenoura, couve e outros vegetais de folhas verdes já é um bom começo para isso.
Uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada por um grupo de estudiosos da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que consumir diariamente pelo menos duas porções de vegetais ricos em substâncias chamadas carotenoides (abundantes nos alimentos citados no parágrafo anterior) pode reduzir em 17% a chance de se desenvolver câncer de mama.
Apesar de não se ter conhecimento sobre todas as causas que levam à doença (20% delas podem ser hereditárias), sabe-se que alguns fatores de risco contribuem - e muito! - para o seu surgimento, tais como a idade, primeira gravidez ou menopausa tardias, primeira menstruação precoce e, claro, a má alimentação, "que é responsável por 35% da incidência de tumores", diz a nutricionista Luciene Assaf, do Hospital A.C. Camargo (SP).
CAROTENOIDES: PRONTOS PARA A LUTA
Segundo Luciene Assaf, "os alimentos dessa família se destacam porque possuem efeito antioxidante e compostos bioativos que atuam no ciclo celular, estimulando o funcionamento do sistema imunológico".
Isso significa que, além de proteger suas células contra a ação perigosa dos radicais livres, eles ainda ajudam a blindar o seu organismo.
Os pesquisadores da Harvard, no entanto, notaram que só as mulheres na prémenopausa saíram beneficiadas com o consumo diário de vitamina A, betacaroteno, alfacaroteno e luteína/zeaxantina, substâncias que fazem parte do clã dos carotenoides.
"Nessa etapa da vida, a porcentagem de mulheres que apresentam tumores por causa de questões hormonais é menor", explica a nutricionista.
Para a oncologista Célia Tosselo, do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), apesar da força desses vegetais na prevenção da doença ser evidente, é bom ficar atento e não exagerar na dose. Isso porque ainda não se sabe quais os danos que outras substâncias presentes nos alimentos, como inseticidas e adubos utilizados no cultivo, podem causar à saúde.
DIRETO NO PRATO
Como ainda não existe um consenso em relação à quantidade ideal a ser ingerida para ajudar a barrar a doença (é bom lembrar que são necessários muitos outros estudos para chegar a determinadas conclusões), a dica é ingerir diariamente de quatro a cinco porções de verduras e legumes, sem contar as frutas, que devem aparecer na mesma quantidade.
"O segredo é variar os itens. Por exemplo, em um dia coma mamão, laranja, goiaba e melancia, além de tomate, pimentão, cenoura e couve", ensina a nutricionista do Hospital A.C. Camargo.
Ela ainda ressalta que é bom ficar de olho na biodisponibilidade dos alimentos, que muda conforme o tipo de preparo.
Xiii, complicou?
Relaxe, pois só a palavra é difícil.
Na prática, isso quer dizer que muitos itens podem perder suas propriedades nutricionais ao serem manipulados na cozinha.
Exemplo: o licopeno, um composto bioativo da família dos carotenoides (aquele encontrado no tomate), é mais disponível quando aquecido.
"Pensando nisso, para tirar vantagem dos benefícios do licopeno, muito estudado quando o assunto é prevenção do câncer, o ideal é consumir o molho de tomate, e não os tomates crus", ensina.
Na próxima ida ao mercado, anote algumas de suas fontes para colocar no carrinho: suco de tomate enlatado, goiaba, suco de goiaba, melancia, molho ou extrato de tomate, tomate e damasco fresco.
Para caprichar, aposte em fontes de outros tipos de carotenoides.
"Escolha vegetais ou frutas alaranjados, como mamão, cenoura e pimentão", recomenda Luciene Assaf.
COZINHA: CAMPO MINADO
É nesse local em que o câncer de mama perde forças na luta contra o seu organismo.
Afinal, não são apenas os alimentos ricos em carotenoides que têm fama de arqui-inimigos da doença.
Outro grupo importante é formado por aqueles carregados de vitamina E.
"Por isso, as mulheres devem aumentar o consumo de oleaginosas, como nozes e castanhas, semente de linhaça e azeite de oliva que, além de serem fontes dessa vitamina, possuem ômega-3", recomenda a nutricionista.
Segundo ela, esses nutrientes funcionam como antioxidantes e ainda amenizam processos inflamatórios.
Encontrada em abundância em qualquer supermercado, como parte dos mais variados produtos, a soja é constantemente ligada à prevenção do câncer de mama.
Isso porque é a principal fonte alimentar de isoflavona, composto conhecido como fitoestrógeno (pois age de forma similar ao hormônio feminino estrogênio) e que parece inibir enzimas ligadas ao desenvolvimento do câncer, além de atuar como antioxidante.
De acordo com Célia Tosselo, a melhor dieta contra o desenvolvimento de um câncer deve ser rica em fibras, incluindo vegetais e legumes em quantidades adequadas.
Reduzir o consumo de gorduras também é imprescindível, bem como praticar atividades físicas.
A nutricionista do Hospital A.C. Camargo completa, afirmando que "os alimentos conhecidos como mais perigosos são os embutidos, industrializados e processados, como presunto, salame, salsicha, hambúrguer, além de churrasco ou carnes vermelhas preparadas diretamente em alta temperatura".



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