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Cuidar dos mais Frágeis
(José Manuel Moran)

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Muita gente não consegue equilibrar sua vida pessoal e profissional. Com dificuldades emocionais sérias e persistentes muitas pessoas se pedem no torvelinho da vida. Pessoas que não chegam ao esperado, perdem prazos, entre outras coisas, somem dos locais que antes frequentavam, podem tornar-se agressivas. E cada vez mais à margem, ficam com os problemas mais agravados pela solidão, o abandono e por lançar mãos do álcool e outras drogas, que cada vez pioram mais, tornando-se dependentes delas.

Quantas maiores as dificuldades, mais difícil costuma-se obter forças para superá-las. É próprio da sociedade privilegiar os favorecidos econômica, intelectual e emocionalmente e esquecer os marginalizados, os problemáticos, os 'fora' dos padrões da normalidade. Há inúmeras razões para a marginalização. Essas pessoas se tornam um peso. Por isso ficam desamparadas, abandonadas a sua sorte em subempregos, na economia informal, na mendicância.

Os deficientes, físicos e mentais são não raro esquecidos. Não são produtivos e a sua vida se torna muito mais complicada em todos os sentidos, apesar do apoio de algumas instituições. Ao privilegiar tanto os produtivos, os vencedores, os belos, os melhores, agrava-se ainda mais a situação dos que por algum motivo já se sentem excluídos. A comparação com os bem sucedidos aumenta-lhes a sensação de fracasso e abandono.

Embora haja toda uma rede de organizações públicas e privadas que atendem a diferentes deficiências, as soluções são difíceis e complicadas. Quanto àqueles que convivem conosco devemos dedicar-lhes algum tempo, apoio, e passar a conhecê-los para pder auxliá-los. Desenvolver atitudes acolhedoras e de cuidado para perceber mais profundamente suas necessidades e cuidar de forma mais atenta, contínua e organizada.

Não deixar só para o Estado a solução dos problemas que parecem insolúveis, as múltiplas exclusões sociais. A organização e participação comunitárias para enfrentar os problemas ao nosso redor nos ajudam a revigorar nossas vidas em muitas dimensões. Manter tantas pessoas marginalizadas, esquecidas, desprotegidas é pagar um preço alto em subdesenvolvimento, atraso, dificuldades em avançar como sociedade e no nível pessoal.



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