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Uma vida, duas vidas, um sorriso
(Sites Internet)

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A história abaixo, contada sucintamente,
evidencia mais uma vez que o amor é o maior de todos os sentimentos. O sentimento por excelência pregrado e exemplificado pelo Mestre dos Mestres, será sempre o nosso ideal...

Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O pequeno príncipe, conta que lutara ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia e um dia caíra nas mãos dos adversários. Tendo sido preso e condenado à morte. Na véspera de sua execução, fora despido de todos os seus haveres e atirado em uma cela miserável. O guarda era muito jovem. Mas, por certo, já assassinara muitas pessoas. Mostrava o semblante frio.
A ordem era atirar para matar, em caso de fuga. Exupéry tentou conversar com ele, altas horas da madrugada, suas últimas horas de vida. Era inútil, porém quando o guarda o olhou, ele sorriu.
Sorriso de pavor e ansiedade. Mas, sorriso, e perguntou tímidamente:
Você é pai? ele fez um movimento de cabeça, afirmativo. Eu também. Mas, há uma enorme diferença entre nós. Amanhã, estarei assassinado, você voltará para casa e abraçará seu filho.
Meus filhos não têm culpa da meus atos. Porém, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia clarear, eu morrerei.

Quando for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga-lhe: "Amo você. Você é a razão da minha vida." Você é guarda, está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é? O guarda continuava imóvel. Parecia um cadáver que respirava. Exupery concluiu: Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho. As lágrimas escorreram de seus olhos, notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do torpor. Não disse nada, pegou.uma chave e abriu o cadeado. Com uma outra chave abriu a lingueta, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal.

O condenado à morte saiu depressa, depois correu, saindo da fortaleza. O vigilante lhe apontou a direção das montanhas, deu-lhe as costas e voltou.
O carcereiro salvou-lhe a vida e, com certeza, foi condenado por permitir a fuga de um prisioneiro. Saint-Exupéry retornou à França e escreveu uma página tão inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso..

Estudos apontam que: "Ao termos a fisionia, fechada, carrancuda, movimentamos todos os músculos da face; E ao sorrirmos, apenas 16". Ao menos por questão de economia, sorria sempre!



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