Agostinho da Silva
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George Agostinho Baptista da Silva foi um ilustre Professor e investigador português que nasceu a 13 de Fevereiro de 1906, no Porto, e morreu a 3 de Abril de 1994, em Lisboa. Viveu na sua juventude em Barca de Alva, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, junto ao rio Douro. Mais tarde licenciou-se e doutorou-se em Clássica na Faculdade de Letras do Porto, destacando-se por ter adquirido estes graus com a nota máxima de 20 valores.
Em 1931 fundou o Centro de Estudos de Filologia, centro este que posteriormente se converteu no Centro de Linguística da Universidade Clássica de Lisboa.
Em 1935 Agostinho da Silva foi demitido da sua condição de professor do ensino oficial por se ter recusado a cumprir a chamada "Lei Cabral". Por outras palavras, o Professor Agostinho da Silva recusou-se a assinar uma declaração em que garantisse não pertencer a qualquer organização secreta. Apesar de não pertencer a nenhuma organização desse género, Agostinho da Silva recusou-se a assinar tal documento por ir contra as suas convicções pessoais.
Em 1944, foi excomungado pela Igreja, facto que o levou a abandonar Portugal para se fixar no Brasil, país onde desempenhou funções e ocupou cargos importantes no domínio da investigação histórica, mantendo sempre ligações de docente com universidades brasileiras e com os Colégios Libres do Uruguai e Argentina.
Adquiriu a cidadania Brasileira em 1958 e passou grande parte do seu tempo a viajar pelo mundo onde deixou a sua marca em muitos locais como é exemplo o Instituto de Língua e Cultura Portuguesa, em Tóquio.
Agostinho da Silva foi, de facto, um dos grandes filósofos portugueses, pena que não tenha sido devidamente reconhecido na altura. Na RTP podemos ainda recordar o seu raciocínio através do programa "Conversas Vadias".
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