Do Socialismo Utópico ao Científico
(Friedrich Engels)
Em um primeiro momento Engels comenta a transição do sistema feudal para o capitalista, dando ênfase ao caso inglês. No primeiro capítulo do livro ele cita três pensadores do Socialismo Utópico, que são: Saint Simon, Fourier e Robert Owen. O primeiro formulou a tese de que todos os homens devem trabalhar.
O segundo faz uma exuberante crítica sobre as relações entre os sexos e da posição da mulher na sociedade burguesa. Além disso, fez inúmeras críticas ao espírito mesquinho do comércio francês e a especulação criminosa vista como o reflexo da onda revolucionária.
O terceiro tinha conceitos materialistas sobre o homem, segundo os quais, o caráter do homem é de certo ponto, fruto das circunstâncias que envolvem o homem durante a sua vida e, sobretudo, durante o período do seu desenvolvimento.
Engels conta, no segundo capítulo do livro, o surgimento de um pensamento filosófico na Alemanha, cujo filósofo mais célebre foi Hegel, durante o século XVIII. Esse pensador enxergava na retórica restaurada uma forma de pensamento supremo.
No mesmo capítulo, o autor cita duas formas de pensamentos. O primeiro refere-se ao método do metafísico de especulação, no qual todos os objetos de investigação devem ser trabalhados isoladamente. Esse método está presente nos primeiros conceitos definidos pelo homem e se desenvolveu em grande proporção na Grécia no período Alexandrino. Já a concepção dialética é justamente o oposto da outra, pois, a mesma não fica fixada a um único ponto, mas procura entender os conceitos, as transformações e as concatenações, tendo assim uma visão mais completa de seus objetivos de estudo.
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