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A amazonia do século 21
(Adalberto Veríssimo)

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A amazônia é gigante. Ocupando uma área de 5 milhões de quilômetros quadrados é fonte inesgotável de entusiasmo, mistério e admiração. Mas faz parte do mundo real e tem sofrido um pouco com ele. Em 30 anos de ocupação foram desmatados 18% da região, fruto de exploração predatória de madeira, incêndios, avanço de pastagens, dentre outros. Sem querer repetir os movimentos ambientalistas, é preciso reconhecer que todo ecossistema tem seu limite, a partir do qual a recuperação se torna impossível. No caso da amazônia esse limite ainda é desconhecido, mas há cientistas que acreditam ser em torno de 40%. Além desse limite o desmatamento desencadearia um processo irreversível de formação de savanas. Mas a amazônia não é só desmatamento. Seus recursos são imensos. Tem o maior e mais diverso estuário do mundo, também detentora do maior estoque de recursos pesqueiros do planeta. Sua floresta é exuberante, a biodiversidade inigualável. Tem a maior variedade do mundo em madeiras  de valor comercial e espécies não madeireiras. Além do potencial hidroelétrico gigantesco, também é lá que estão algumas das mais ricas e diversas jazidas minerais do mundo. A terra oferece nesta região volumosos estoques de ouro, manganês, níquel, ferro, bauxita e cobre, dentre outros. (essa riqueza mineral e sua coincidência sistemática com o território de reservas indígenas faz muitos suspeitarem dos interesses que movem as pessoas que demarcam as reservas) Com tantas riquezas, a amazônia sofre. Produz pouco mais de 8% do PIB nacional e seus habitantes padecem de falta de estrutura e serviços básicos. Seria esse o cenário da região para todo o século 21? Certamente não precisa ser assim. Um modelo de desenvolvimento se faz necessário. E esse modelo deve conciliar desenvolvimento econômico com qualidade de vida e conservação ambiental. A amazônia tem o potencial de se tornar modelo para o Brasil e para o mundo, mas para isso, aqui dentro de nosso querido país ela deve se transformar em prioridade para governos e para todos os empreendedores brasileiros, de todos os portes, do micro ao mega. Em um primeiro olhar parece fácil desenvolver a amazônia, afinal todas suas riquezas e recursos são superlativos. Mas sabemos que o primeiro passo é agregar valor à produção primaria da região. Processar o produto que sai da mata e das mãos das famílias que vivem e produzem na região. Mas óbvio se aplica também à gigante amazônia. Para desenvolver precisa dinheiro que faça mover a ciência, tecnologia, assitência técnica, crie novas cadeias produtivas, leve os mais elementares serviços públicos. Além disso o que falta é apenas vontade. Muita vontade!



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