Curiosidades da China
(Informaticano; Objetivo)
A China tem duas vezes mais habitantes do que a Europa inteira, 1,2 bilhões de pessoas.
Um em cada cinco habitantes do planeta vive na China, um quinto da população mundial.
Se o mundo fosse uma única rua, um em cada quatro dos seus vizinhos seria chinês.
Se você morasse na China hoje, estaria dividindo um cômodo de sua casa com mais 7 pessoas.
Na China, as ruas são extensões das casas. Nelas os chineses comem, dormem, cortam o cabelo, fazem massagem e dançam.
Por causa da superpopulação, cada casal só pode ter um filho. Mas, se o primeiro for menina é liberada nova tentativa. Isso criou uma geração de 90 milhões de chineses sem irmãos.
Com quase 3.000 km de extensão, a Muralha da China é a única obra feita pelo homem que pode ser vista do espaço. Sua construção começou no ano 200 A.C. e envolveu mais de um milhão de pessoas.
Li ou Lee (na forma inglesa) é o sobrenome mais comum do mundo. Só na China existem 87 milhões deles.
No campo, enquanto os chineses passavam fome, os membros do partido governamental gozavam de inúmeros privilégios, protegidos por um forte esquema de segurança. Vem daí a tradição chinesa de burocracia, opressão e hábitos alimentares estranhos. De cachorros inteiros a patas de camelos, os chineses comem tudo o que tenha quatro pernas. Uma herança dos tempos em que não havia o que comer. Seus mercados de rua são verdadeiras feiras de horrores para os estômagos mais sensíveis. Comer, seja lá o que for, tem um significado todo especial para eles. Tanto que a típica saudação de bom dia em mandarim significa, literalmente, uma pergunta: "Você já comeu hoje?".
Lagartos ressecados, na milenar Medicina Chinesa, são bons para tosse comprida, pedra nos rins e até mesmo impotência.
O boi é o animal que mais ajuda na lavoura, puxando o arado e a carroça, por isso a maioria do povo chinês considera pecado comer sua carne.
O sapo e a rã são símbolos de longevidade.
Em chinês, as palavras peixe e abundância têm o mesmo som, por isso o primeiro se tornou símbolo da segunda.
O elefante é sinônimo de bons presságios e realização de desejos.
A Tartaruga, na China, é o animal a quem se atribui a guarda dos segredos do céu e da terra. Os vinte e quatro recortes de seu casco correspondem aos períodos do calendário agrícola e sua longevidade a torna o símbolo da solidez inalterável.
O morcego é um símbolo de felicidade, já que seu nome, FU, é homófono do termo FU que significa riqueza.
Cinco morcegos juntos são o máximo, representando: longevidade, saúde, fortuna, amor à virtude e morte natural.
De tempos em tempos, as autoridades chinesas anunciam uma nova campanha contra o crime, com execuções sumárias. Em abril de 2001, num período de dez dias, mais de 120 acusados de assassinato, estupro, roubo, corrupção, narcotráfico, e até crimes menores, como falsificação de documentos e emissão de cheques sem fundos, foram condenados à morte e a maioria executada no dia seguinte.
Em maio de 2001, 30.000 pessoas lotaram um estádio da província Guangdong para acompanhar a execução de 28 condenados. Cada um recebeu um tiro na nuca e a bala usada foi cobrada dos familiares do morto. Esse tipo de operação é uma tradição chinesa.
A primeira grande campanha para eliminar os criminosos foi desencadeada em 1983 e resultou na morte de 10.000 pessoas.
Em junho de 1996, os tribunais fizeram um mutirão para comemorar o dia internacional de luta contra drogas, condenando à morte 800 traficantes.
A China sozinha executa mais condenados que a soma dos 63 países que adotam a pena de morte.
Entre 1990 e 1999 foram cumpridas 18.194 sentenças, o que dá uma média de cinco por dia.
Um quarto dos crimes previstos no Código Penal é punido com a morte, incluindo delitos menores como envenenar gado ou difundir pornografia.
A profusão de execuções decorre, em parte, das peculiaridades da justiça chinesa. Nos julgamentos, os princípios fundamentais do direito moderno são solenemente ignorados e não há tempo para formalidades jurídicas como argumentação de defesa ou coleta de provas.
O advogado do réu é apontado dias antes do julgamento e seu trabalho, após o veredicto, se limita a um pedido formal de clemência, raramente aceito.
Como qualquer pessoa pode ficar presa até 3 meses sem acusação formal, o Judiciário Chinês pode prender parentes de um foragido, para que este seja forçado a se entregar.
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