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Angola
(Neida Neto Vicente)

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  Angola é um dos maiores países do continente africano, situado na costa atlântica do Sul da África Ocidental, entre a Namíbia e o Congo, tem também como fronteira a República Democrática do Congo (Kinshasa) e a Zâmbia ao oriente. Com uma superfície de 1,2 milhões de Km² tem uma população estimada entre 14 a 17 milhões de habitantes, onde 60% tem menos de 18 anos de vida (USAID, 2005). A taxa de fertilidade é de 6,7 filhos por mulher, com 46,4% de população menor de 15 anos (USAID, 2005). Segundo a OMS (2009) em 2007 o crescimento médio anual da população foi de 2,9%.
O país é multicultural e multilinguístico. Administrativamente Angola está dividida em 18 províncias (a capital do país é Luanda), 164 municípios e 557 comunas.
O país é potencialmente rico, com enormes recursos naturais, como petróleo, gás, diamantes e também com consideráveis potencialidades hidroeléctricas e terras aráveis.
Os vinte e sete anos de guerra civil no país destruíram muitas infra-estruturas da saúde e contribuíram em larga escala para o perfil epidemiológico actual, onde doenças como a malária, tuberculose, doenças diarreicas agudas, respiratórias, doenças preveníveis alcançaram grande protagonismo. Com o culminar do conflito em 2002, mais recursos estão agora a ser alocados para o reforço do sistema nacional de saúde angolano.
 O estado de saúde da população angolana é caracterizado por uma baixa esperança média de vida estimada em 41 anos, e por uma elevada taxa de morbilidade e mortalidade (ver indicadores básicos de saúde em anexo) (OMS, 2009). A taxa de mortalidade em menores de 5 anos de idade é estimada em 260 por 1.000 nados-vivos. Em 2005 a taxa de mortalidade materna era estimada em 1400 por cada 100.000 nados-vivos. A subnutrição crónica afecta 45% de crianças menores de 5 anos. A cobertura dos serviços continua baixa (ver indicadores básicos de saúde em anexo), com apenas 40% da população a ter acesso aos serviços de saúde, e apenas 45% dos partos a serem assistidos por pessoal qualificado.
As doenças transmissíveis e parasitárias, como a malária, a SIDA, a tuberculose e atripanossomíase, estão na origem de 70% do total das mortes, sendo a malária a primeira causa de morte, e causa de absentismo laboral e escolar, liderando assim a lista de doenças, e sendo endémica nas 18 províncias do país, com a transmissão mais elevada registada nas províncias nortenhas (Cabinda, Uíge, Malange, Kuanza Norte, Lunda Norte e Lunda Sul).
 A taxa da população com acesso a água potável era de 53% em 2004 e, no mesmo ano,
a taxa da população com acesso ao saneamento básico era de 31% (PNUD 2007-2008).
O perfil epidemiológico é também dominado por doenças diarreicas agudas, doenças
respiratórias agudas, tripanossomíase e doenças evitáveis pela vacinação, tais como sarampo e o tétano.
Um importante factor redutor da saúde é a pobreza, as desigualdades sociais em Angola são extremas, com os mais pobres sendo também os mais prejudicados em termos de acesso aos serviços básicos tais como cuidados de saúde e água potável e mais debilitados na sua acessibilidade aos sistemas legais de justiça (Relatório do Desenvolvimento Humano, 2005).
 



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