O Retrato de Rose Madder
(Stephen King)
Quem já não ouviu falar de Stephen King? Quem já não se deliciou com obras como The Green Mile, obra adaptada para o cinema?
A obra que terminei de ler vem no seguimento de uma tradição de King, o romance/terror.
O Retrato de Rose Madder editado em Portugal pela Bertrand Editora, trás-nos a história de Rose Daniels, esposa de Norman Daniels, um detective da polícia.
Norman é um homem de temperamento forte, vítima de maus tratos e abusos sexuais enquanto criança, e que descarrega a sua ira em Rose durante quase uma vida. Um filho perdido, dores e marcas por todo o corpo e uma única gota de sangue num lençol, fruto de um ataque por ter virado um pouco de água, faz com que Rose Daniels decida abandonar o marido e voltar a ser Rose McClendon (nome de solteira). Foge para uma cidade onde é acolhida por uma instituição de apoio às vítimas de maus tratos. Passados algumas semanas a sua vida corre bem, como nunca tinha corrido até então. Não há espancamentos diários, insultos e ataques sexuais por parte do marido. Um dia, numa visita a uma loja de penhores, vê um quadro que a deixa deslumbrada: uma mulher envergando uma túnica rosa-garança num cimo de um monte de costas para quem a olha. Também ali conhece Bill Steiner, o homem com quem irá passar o resto da sua vida.
Agora trabalha, vive o início de um relacionamento com Bill e tem um quarto a que chamar seu, um canto para onde voltar, um lar onde será feliz...
Norman, cada vez mais revoltado com a partida da mulher, decide procurá-la e, rapidamente, a encontra usando os seus instintos e capacidades policiais. Cada vez mais pessoas mortas, cada vez mais pessoas feridas e tudo parece voltar ao mundo de Rose, apenas o misterioso quadro a poderá salvar das garras daquele touro enraivecido sedento de sangue.
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