Literatura africana
(CHAVES)
Primeiramente vale ressaltar que a língua é indiscutivelmente uma das características mais importantes da identidade e cultura de um povo, visto que pela necessidade de conviver com o próximo o homem cria a língua com uma forma de interação social, uma forma de comunicar-se com o outro. Desta forma a língua escrita tem a mesma função de comunicação que a língua falada, no entanto o universo da língua escrita é um pouco complexo, ela vai além de simplesmente comunicar, de tentar ligar significante a significado, e buscar explicação, está é a literatura à arte de escrever de forma artística, chegando o mais próximo da imaginação.
Estamos falando da Língua portuguesa, um língua que une povos de historias diferentes, porem com muito em comum. Ambos colônias portuguesas que buscaram ser independentes. No entanto não somos o único exemplo dessa semelhança lingüística, podemos citar países como Espanha, argentina, México que falam o espanhol, que como o português possui variações regionais e sotaques diferentes, como caso do inglês americano e britânico que são muito semelhantes.
Mas a literatura é exclusiva de cada povo, a língua pode ser a mesma, mas a literatura é unicamente de cada região, está é a expressão do próprio mundo que lhe cerca, segundo ABREU (2001, p. 30) “Tudo aquilo que pensamos e fazemos é fruto dos discursos que nos constroem.” Não teria como comparar um literatura brasileira com uma literatura africana, visto que cada um teve sua origem em seu território, aonde cada construção origina-se de seus costumes, desejos, valores, historia.
Esta literatura africana é uma expressão de uma áfrica recente, uma áfrica sofrida e que sofre até hoje com inúmeros problemas, no entanto guarda em sua arte de escrever muitos mistérios. Segundo CHAVES “As literaturas africanas são chaves para penetrar os muitos mundos que o continente guarda, descrevendo alguns de seus mistérios pela palavra.”
Podemos citar varias características destes contos africanos “modernos” o atrito de culturas, campo X urbanismo, lendas, fabulas e fatos históricos, no entanto segundo CHAVES não seria uma forma de agarrar-se no passado dando costa ao futuro, mas sim uma forma de aprender com o passado para transforma um futuro e nunca esquecer quem realmente são, e o que fizeram para poder estar ali. Sendo assim podemos exemplificar com o conto “O dia que explodiu mabata-bata” de Mia Couto, o texto escrito mostra a historia de um boi que explode ao pisar em uma mina, assustando Azarias que busca dar sentido ao acontecido, voltando assim a uma lenda regional, que no final acaba por pisar em uma mina terrestre, acreditando ser um ser místico.
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