Fraturas de umero
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FRATURAS DE ÚMEROAs fraturas da diáfise do úmero são muito freqüentes, representam cerca de 3 a 5% da ocorrência de todo tipo de fratura. Há dois picos de incidência, o primeiro entre 21 e 30 anos, o segundo em pacientes mais velhos, entre 60 e 80 anos. O trauma de alta energia é o principal responsável pelo primeiro pico de incidência nos jovens e a osteoporose é responsável pelo segundo pico. A maior parte das fraturas da diáfase umeral ocorre em seu terço médio (60%), seguido pelos terços proximais (30%) e distal (10%). O nervo radial é frequentemente lesado nas fraturas diafisárias do terço medio ou distal. O tratamento conservador apresenta bons resultados até porque desvios de 20º de angulação anterior, 30º de angulação em varo e 2,5 cm de encurtamento podem ser aceitos sem maior repercussão funcional. Já as fraturas segmentares, associadas às fraturas do antebraço, lesões neurovasculares, fraturas expostas, patológicas, bilaterais, politraumatizados, agravamento ou surgimento de lesão neurológica, quadriplégicos, lesões do plexo braquial e falha do tratamento conservador são indicações para a estabilização cirúrgica.O diagnóstico é suspeitado pela história clínica e exame físico do membro, sendo confirmado pela radiografia em AP e Perfil.
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