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Japão - MAREMOTOS - TSUNAMIS
(diversos - Enciclopédia do conhecimento - Jornais)

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O arquipélago do Japão é formado por mais de 3 mil ilhas montanhosas com destaque para Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku. Ele ocupa uma extensão de 377.750 km² e está assentado sobre uma grande falha geológica instável, ponto de encontros de três placas tectônicas no Oceano Pacífico, e que faz parte do chamado "círculo do fogo". O choque entre essas placas provoca movimentação das águas do mar produzindo fortes maremotos, também chamados de tsunamis ou raz de maré. Foi o que ocorreu no dia 11/04/2011 atingindo o nordeste do litoral do arquipélago japonês. A grande movimentação das placas submarinas faz com que a região seja uma das mais instáveis com a média mais alta do mundo - em Tóquio ocorrem 300 sismos perceptíveis por mês. O sismo mais violento ocorreu em 1923. O mais recente atingiu 8,9 graus de magnitude na escala Ritcher, tendo sido elevado para 9 pelo Instituto Geológico dos EEUU. Foi seguido por mais seis tremores avaliados entre 6,3 e 7,1 graus. Nos três dias seguintes se sucederam mais de 300 réplicas de menor intensidade e ainda são esperados mais sismos. A propagação das ondas produzidas pelo maremoto provocado pelo sismo no Pacífico, além de destruir cidades inteiras e a infraestrutura da vasta área litorânea do Nordeste do Arquipélago Japonês, também se propagou até o litoral da América do Sul e ilhas do Pacífico.

O número de mortos e desaparecidos ainda é uma estimativa que oscila entre 2 mil mortos e mais de dez mil desaparecidos. Os prejuízos materiais apesar da tecnologia usada nas construções é grande, pois danificou os meios de comunicação, prejudicou o abastecimento de água, energia, transportes e comunicações. O mais grave, no entanto, foi o acidente na usina nuclear de Fukushima com vazamento radiativo obrigando a retirada dos moradores do local.
A teoria que defende que a crosta terrestre é formada por imensas placas que flutuam sobre o magma, procura explicar o movimento das massas continentais e da formação das cadeias montanhosas. Segundo informações divulgadas pelo serviço geológico dos EEUU, o grande abalo sismico ocorrido na região deslocou algumas ilhas em até 20 metros; as oscilações de deslocamento teria oscilado entre 0,7 a 2,40m em algumas localidades. A movimentação dessas placas estão diretamente influenciadas pelo movimento de rotação da Terra e pela força de atração da Lua. Nas áreas de colisão dessas placas é que ocorrem os sismos, as explosões vulcânicas e, quando ocorrem no fundo dos oceanos, temos os tsunamis. A energia destas perturbações são transmitidas até a superfície através das ondas sísmicas que são medidas na escala Ritcher ( de 0 a 10) e pela escala de Mercalli (graduada de 1 a 12). Outras causas que podem provocar maremotos são as avalanches submarinas, as explosões de vulcões como ocorreu com o Krakatoa, a queda de asteróides no mar, e ainda através de mudanças bruscas na temperatura na superfície oceânica.
Embora a tecnologia possa minimizar os efeitos catastróficos dos grandes abalos sísmicos com ou sem tsunamis, os estragos são inevitáveis. Só para lembrar: Haiti 7.0 graus - (12/01/2010); Chile - 8,8 graus (27/02/2010); China (7,8 - 12/05; e 6.9 - 14/04/2010), etc.



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