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Venture capital in the periphery.
(AnnaLee Saxenian; Charles Sabel)

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  1-     Em que consistem as “Global Search Networks”? De que forma este conceito está relacionado com os modelos pós-fordistas abordado na disciplina?
O modelo pós-fordista encontra-se replicado nas global search networks referidas no texto.
As redes informais de quadros, investigadores, empreendedores, etc. (na diáspora), que servem de fonte de informação, de resolução de problemas ou de identificação de oportunidades, têm em comum com os modelos pós-fordistas, o funcionamento em rede, bem como a ligação ao meio e aos indivíduos que interagem nesse meio.
Sendo a interdependência a característica principal dos modelos pós-fordistas, reflectidos nesta global search network, é uma condição essencial para que estas redes se constituam como meios eficazes de difusão da aprendizagem.
Porém, para que uma rede desta natureza surja, cada um dos seus elementos terá de empreender um processo de self discovery para que, de uma forma verdadeiramente assertiva, descubra a melhor forma de se tornar útil nesta rede.
As GSN, para que possam funcionar de uma forma eficaz, têm a necessidade de um maior formalismo do que nos clusters locais. Isto, porque é a única forma para que o conhecimento (especificações, condições, etc.) seja entendido por todos os intervenientes da rede em questão. Neste contexto, as GSN permitem as firmas reduzirem as margens de erro ao possibilitar que cooperem umas com as outras no sentido de adequar as produções de umas às necessidades ou exigências de outras, através de monitoramento de qualidade.
Desta feita, as GSN situam-se a meio termo entre o conhecimento tácito, próprio dos clusters locais e entre o formalismo próprio do fabrico por processos modulares.
No texto, encontramos o caso do processo CMM, como exemplo da necessidade de um certo conhecimento explicito (não tácito), ou de carácter formal.
  
2-     Quem são os Novos Argonautas e qual a sua importância para o desenvolvimento das economias periféricas?
Os novos argonautas, são gupos de jovens taiwaneses nomeadamente de primeira geração, altamente qualificados nos EU e que trabalham com relativa facilidade com as instituições do país de origem. (a diáspora especializada e bem posicionada.)
São os dinamizadores de novos paradigmas de desenvolvimento nas economias / países de origem, servindo de elo entre o que Silicon Valley precisava e o que Taiwan podia fornecer. Foram responsáveis pela criação de algumas empresas no Taiwan que especializaram-se na produção de acessórios para as indústrias do Silicon Valley.
Funcionam como agentes de transferência de conhecimento, de tecnologia, de procura de soluções fora dos padrões usuais e de elo de ligação informal entre indivíduos, instituições públicas e entidades privadas.
São cada vez mais vistos, não como um problema relacionado com o chamado brain drain, mas sim como um activo.
Com as experiências adquiridas no Silicon Valey, os novos arganautas promoveram discussões que proporcionaram micro reformas e que, posteriormente, levaram à macro reformas. (São cada vez mais conotados como tendo um potencial de influenciar micro reformas, que poderão implicar reformas ao nível macro económico.)
  
3-     Qual o papel das Sociedades de Capital de Risco para o caso de Taiwan?
As sociedades de capital de risco em Taiwan tiveram um papel muito mais abrangente do que apenas providenciar financiamento à empreendedores. Tiveram um papel fundamental para a criação de indústrias de base tecnológica no Taiwan ao permitir que o sucesso empresarial seja acompanhado pelo crescente investimento e aprendizado em equipe nessas indústrias.
Foram o ponto de conexão entre várias sensibilidades que tinham a mesma motivação, entre os quais:
(Foram o ponto de conexão entre o) regulador, o investidor, o empreendedor e ainda  serviram de elo entre essas sensibilidades e as GSN. Foram o fomentador de uma muito activa procura de oportunidades, através de uma metodologia baseada na procura sistemática e, através de
(Através) de um marcado processo de self discovery, conseguiram operacionalizar a acção local, baseada num pensamento global.
Com a criação das Sociedades de Capital de Risco em Taiwan em 1982, por iniciativa do ex-ministro das finanças, compreendeu-se que capital de risco desenpenharia um papel diferente em Taiwan e que essa diferença ajudaria a colocar sua economia no caminho crucial.
Para tal, foram estreitados os laços de cooperação com várias instituições financeiras dos EU para transferência de conhecimento financeiros e gerenciais. Nesse sentido, jovens estudantes foram enviados aos EU para serem treinados em gestão de capital de risco, assim como foram criados incentivos fiscais para estimular as empresas nacionais à aderirem a indústria de capital de risco.
Com a sua implementação, em vez de preocupar-se em tentar imitar o que era feito no Silicon Valley, Taiwan começou a explorar de mais eficaz a sua vantagem competitiva, como por exemplo, baixo custo de produção, engenheiros altamente qualificados e, desta forma, especializar-se no desenvolvimento e produção em massa de acessórios para Silicon Valley. 
 



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