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As Ferrovias e o Brasil.
(tribogaia)

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A expansão comercial, a intensificação dos deslocamentos humano, a necessidade de escoar produtos esbarrava nos acidentes geográficos, nas conseqüências do mau tempo, deixavam os caminhos intransitáveis. os caminhos precisavam ser melhor aproveitados, as diligências de tração animal, o lombo dos muares e os carroções  precisavam ser substituídos por meios de transporte mais eficientes. E foi lá na inglaterra, em meio ao século XVIII, introduzida a máquina ao carro, em uma estrada específica, de ferro, para suportar o peso sem afundar. Em 1804, dois mecânicos ingleses, adaptaram uma máquina de alta pressão a um chassi para ser usada nas minas de carvão. Outros engenheiros empenharam-se no melhoramento da nova máquina a vapor destinada ao transporte, e, em pouco tempo, mais precisamente em 1825, George Stephenson inaugura a primeira linha férrea do mundo, ligando os campos de Durham ao litoral inglês. Em pouco tempo linhas férreas se espalhariam pelo mundo. No Brasil, a expansão férrea tomou rumos peculiares, se em outros países como os Estados Unidos, por exemplo, o trem havia arrastado o progresso, nas terras tupiniquins, o trem segue as fazendas de café, atendendo aos interesses das elites agrárias. Foi Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá,que teve a iniciativa de construir a primeira ferrovia do Brasil.  A primeira viagem de trem realizada no Brasil, foi no dia 06 de setembro de 1835, oito meses depois seria inaugurada a primeira ferrovia do Brasil; a composição puxada pela Baronesa pesava 17 toneladas e media 7,5 metros de comprimento. A ferrovia que ligava a Serra de Petrópolis ao Porto Mauá, na Baia de Guanabara foi inaugurada com a presença do então monarca do Brasil D. PedroII.  No sudeste do país, o traçado das ferrovias interioranas não seguiu um plano de engenharia, porque foi obedecendo a rota dos cafezais, e atendendo às ordens dos fazendeiros com mais dinheiro e força política.   A partir da década de 20, a ferrovia brasileira começa a entrar em decadência perdendo seu prestígio. O lema: "Governar é abrir estradas" do governo de Washington Luís, dá abertura à montadoras como  a Ford, General Motors, Volkswagen de veículos, e a primeira linha de ônibus urbano na cidade de São Paulo, o ícone da modernidade passa a ser o automóvel e não mais o trem.   Com a decadência do café a partir de 1929, e o fim das oligarquias agrárias, esse meio transporte eficiente, barato e menos poluente passa a ser deixado de lado,substituído e sucateado.  Atualmente projetos estão sendo estudados para a implantação de TREM DE ALTA VELOCIDADE, ou ainda, TAV BRASIL, que visa interligar as duas principais metrópoles brasileiras: Rio-de-Janeiro e São Paulo.   Projetos como esse estão pautados: na integração nacional, melhor concorrência com os produtos externos pelo preço do transporte, além de menor emissão de poluentes e baixa manutenção.   Devemos, nos próximo anosseguir o exemplo de países como Japão, Alemanha, Estados Unidos entre outros, que souberam reconhecer nesse meio de transporte a eficácia e economia.



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