Crise nuclear no Japão e valorização da energia do Brasil
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Em entrevista publicada pelo jornal "Valor", Dilma Rousseff disse que o acidente nuclear ocorrido no Japão pode valorizar o potencial brasileiro em fornecer energia renovável para o mundo, além de aumentar a busca por petróleo, colocando que "Energia é algo que define o ritmo de crescimento dos países e o Brasil tem na energia uma diferença estratégica e competitiva". Ela ressaltou a atual capacidade brasileira privilegiada de exportar petróleo, biocombustíveis, energia hidrelétrica, minerais e alimentos. O petróleo ou o gás natural, segundo a presidente, deverão ser procurados para substituir a energia nuclear, porém descartou um possível adiantamento da exploração petrolífera do Pré-Sal, para não transformar a substância em "uma maldição" e nem "apostar em ganhos fáceis". Dilma declarou que se deve pensar no Pré-Sal para o futuro, afim de usá-lo na exportação, para manter fontes limpas na matriz energética brasileira e lucrar com a cadeia industrial do petróleo. A presidente acrescentou que a reconstrução do Japão pode atrasar a economia mundial mas também ter um efeito recuperador. Ela acredita que se criará um fluxo de dinheiro para o país, destacando que há dinheiro no mundo para recuperação japonesa, para investir no Brasil e para especular.
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