Portugal, a política, e a crise
(mmcorrelo)
Um dos temas que vigora a actualidade cá, em Portugal, é a nossa crise, crise que toca a todos. Bem pelo menos a maior parte de nós, que a sentimos todos os dias quando damos por nós e o nosso dinheiro parece que desaparece do bolso das calças. O problema é que as coisas não tendem para melhor, mas sim para se agravarem. Afinal, Portugal, tem em média, uma dívida de 15 mil euros por cidadão que precisa de saldar a todo o custo. Quem vai pagar por essas dívidas, como se refere por cidadão. Obviamente será o cidadão. Mas qual é o meu papel nisto tudo, pago os meus impostos, e todas as contribuições para o estado devidamente. Que mal fiz eu, para ter que acarretar tal fardo às costas? Aparentemente nenhum, todavia é o custo que temos em viver numa comunidade, comunidade aos quais uns pagam e outros vêem os seus sacos cada vez mais pequenos para tanto dinheiro. Porque será que nestas alturas os grandes magnatas mundiais vêem as suas fortunas crescer cada vez mais. A culpa disto não será minha, de certeza, nem sua. O dinheiro que circula, circula cada vez menos pelas nossas mãos. O dinheiro foge, das mãos do trabalhador, aquele que faz circular o dinheiro, aquele que cria os pontos de trabalho, aquele que luta diariamente. Aquele que acorda cedo. Aquele que se deita tarde. Aquele que menos tem. O desemprego, tanto desemprego, pois. Se o conjunto limitado de pessoas consegue investir, aqueles que têm o que investir, normal que enriqueçam. Desculpam-se na crise, para nos tirar os direitos, direitos que lutamos todos os dias com o nosso suor, dando o nosso trabalho, e entenda-se, dando o nosso trabalho. Ainda pedindo um sorriso na cara. Não vamos ser enganados! O queremos, todos nós, todos vocês, o que querem é o seu emprego, mas não só, queremos a nossa valorização pessoal, queremos que nos digam que somos uteis. Como queremos isso? Não arrengem forma de nos tirar os nossos direitos. Não desvalorizem o nosso trabalho, não nos tornem inuteis, sabem porquê? Sem nós o dinheiro não circula para o bolso dos ricos, sem nós não há produção, sem nós não jantares de gala, roupas elegantes, festas chiques, sem nós a vossa vida de lord's termina. Sr's. politicos deixe-se de desabenças, de jogos de poder, de palavras bonitas, acreditam nos ideais. Lutem pela voz do povo, não deixem que mãos alheias vos tirem os principios que de pequeninos idealizavam. Tornem-se o nosso orgulho, deixem os joguinhos para as crianças. Porque todos nós os adultos, queremos viver, queremos sonhar. Deixem que não nos tirem isso. ` É na simplicidade e na ingenuidade das palavras deste texto que deixo o expressar do coração duma nação fragilizada. Sem rumo. Mas com esperança, com esperança, que o dia de amanha, vai nos orgulhar de sermos portugueses. E, em nota de roda pé, como se costuma dizer, as grandes soluções, passam por permissas muito simples, porque é na simplicidade das coisas se esconde a mais complexa das teorias.
Resumos Relacionados
- Vivendo Nos Limites - Por Amor Ao Dinheiro
- Qual A Melhor Plataforma Para Ganhar Dinheiro Na Internet Com Blogs?qu
- Votar Sim Por Obrigçao Nao Eu Defendo O Voto Nao Obrigatório Para Tod
- PalhaÇada
- Angola,refém Do Petroleo
|
|