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Resumo do documentário de Jane
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  Quando Jane chega ao local onde se encontram os chimpazés, em Gombe (Tanganica, actual Tanzânia), e começa a sua observação e os seus estudos, percebeu, ao longo dos primeiros tempos, que os chimpazés se podiam distinguir uns dos outros, tal como acontece com os humanos, tanto pelas diferentes características físicas como pelos diversos comportamentos que cada chimpazé tinha, permitindo assim a Jane atribuir nomes a cada chimpazé que ela estudou e observou.
Como se pode visualizar no filme os macacos são nómadas, situação esta que Jane constatou quando começou os seus estudos em Gombe onde se encontravam os chimpazés que ela queria estudar, pois Jane verificou que eles se mudavam de um sítio para outro sempre que também sentiam uma presença estranha (neste caso, por exemplo, era Jane).
Jane também constatou que os chimpazés eram muito excitáveis numas situações e noutras eram muito calmos, ou seja, os chimpazés eram muito de extremos, não se comportando, geralmente, de uma forma mediana, entre o extremamente excitável e o extremamente calmo.
Como podemos observar no filme visualizado, a alimentação dos chimpazés é baseada em frutos, caules, plantas, comendo só o que eles próprios arranjam ou caçam.
            Jane verificou ainda que o chimpazé macho, ao tentar parecer mais alto, eriça o pêlo de maneira a tentar ameaçar os outros, sendo também uma forma de se exibir. O chimpazé sobe ao topo da hierarquia mais pela sua inteligência/esperteza do que propriamente pela sua força.
            Um facto que já se sabia mas que ficou comprovado é que os chimpazés não têm pulgas, pois eles catam-se uns aos outros, constituindo uma “medida de higiene” na comunidade dos chimpazés.
Quando há o nascimento de uma cria, os chimpazés machos não participam depois na criação do novo ser, chegando mesmo a ignorar a cria bebé.
Jane verificou também que os chimpazés constróem os seus ninhos perto do local onde se alimentam, utilizando diversos instrumentos (folhas, etc...) da natureza para fazer uma “cama almofadada”.
Jane sempre tentou vestir-se de uma forma neutra, tentando aproxirmar-se dos chimpazés para os melhor observar, mas durante muito tempo, Jane não conseguiu ter uma maior aproximação com os chimpazés de forma a que lhe permitisse uma melhor observação dos seus comportamentos, até que um dia, Fifi, uma macaca de 6 anos, saltou para cima de Jane, colocando o dedo no seu nariz. Esta situação permitiu que Jane conseguisse a aceitação por parte dos chimpazés, como se depois dessa situação Jane já fizesse parte do grupo de primatas, permitindo-lhe observar o mais íntimo da interacção social dos chimpazés.
Flo, mãe de Fifi, era tolerante, meiga, carinhosa e um modelo para a sua filha, pois Fifi, apesar de ter 6 anos ainda era muito apegada à mãe, e tentava imitá-la nos seus comportamentos, sendo pois uma experiência de aprendizagem (imitação). Jane assistiu à nova gravidez de Flo e reparou que Fifi ficou fascinada com o cheiro da nova cria bebé.
Há uma outra situação interessante, que é o facto de os chimpazés ficarem parados à chuva à espera que ela passe, aproveitando-se posteriormente da água das chuvas para beber. Mas havia locais onde só os dedos não chegavam para retirar a água, e para darem a volta a situação utilizavam e adaptavam um utensílio que a natureza oferece, folhas que servem como esponja, para então obter a água meia escondida. Esta técnica é oito vezes mais eficaz do que só com os dedos e passa dos chimpazés mais velhos para os mais novos, sendo esta informação transmitida de geração em geração.
Durante a estadia de Jane na floresta, houve uma epidemia numa aldeia próxima de onde estavam os chimpazés, epidemia essa que se alastrou e vitimou muitos chimpazés, inclusivé o filho de uma chimpazé, que andou com ele às costas durante três dias, como se ele ainda estivesse vivo.
Ora, o tempo de vida de um chimpazé é de 40 a 50 anos e Flo, a mãe de Fifi e de Flint, tinha já 40 anos e já estava muito cansada e muito debilitada acabando por falecer. Flint, o seu filho, ficou muito deprimido e angustiado com a morte da sua mãe, acabando por falecer três semanas mais tarde. Esta situação prova que eles também sentem, principalmente sentem a morte de um ente querido.
Jane conseguiu interagir com os chimpazés, quebrando assim as barreiras entre os homens e esse nosso ancestral, os macacos, criando uma família com eles.



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