Resumo de O PONTO DE MUTAÇÃO

    As últimas duas décadas de nosso século vem registrando um estado de profunda crise mundial, todos os aspectos de nossa vida a saúde e o modo de vida, a qualidade do meio ambiente e das relações sociais, da economia, tecnologia e política.É uma crise de dimensões intelectuais, morais e espirituais crise de escala e premência sem precedentes em toda a historia da humanidade.
   Estocamos dezenas de milhares de armas nucleares, suficientes para destruir o mundo inteiro varias vezes, e a corrida armamentista prossegue a uma velocidade incoercível, os custos dessa loucura nuclear coletiva são assustadores, a ameaça nuclear é o maior perigo com que a humanidade hoje se defronta, mas não é absolutamente o único.
    A superpopulação e a tecnologia têm contribuído para a desintregação do meio ambiente, existem vários sinais de desintegração como, acidentes, suicídios, consumo de drogas etc.
    Um sinal muito interessante é que pessoas capacitadas em lidar com esse tipo problema já não estão mais conseguindo controlar esta situação.Quando um problema se torna extremamente difícil perdemos o interesse por ele.Um desafio do ambiente ou social provoca uma resposta criativa numa sociedade, ou num grupo social, a qual induz essa sociedade a entrar no processo de civilização.
    Segundo os antigos filósofos chineses, todas as manifestações da realidade são geradas pela integração dinâmica entre dois pólos de força: yin e o yang.
    O processo de evolução cultural continuara então, mas em novas circunstancias e com novos protagonistas.
    Precisamos reavaliar nossa cultura, a fim de tornar a transição tão indolor quanto possível.A principal alternativa para esse modelo, que esta relacionada com ele, mas é diferente em vários aspectos, é a concepção marxista da historia, conhecida como materialismo dialético ou histórico.
   Os termos yin e yang tornaram-se recentemente muito popular no Ocidente, mas raramente são usados em nossa cultura na acepção chinesa.E, virtude dessa predisposição patriarcal, a freqüente associação do yin com passividade e do yang com atividade é particularmente perigosa.
    A consciência ecológica somente surgira quando aliarmos ao nosso conhecimento racional uma intuição da natureza não-linear de nosso meio ambiente.
   É evidente que o comportamento agressivo, competitivo, se fosse absolutamente o único, tornaria a vida impossível.
    Uma das principais lições que os físicos tiveram que aprender neste século foi de que os conceitos e teorias que usamos para descrever a natureza são limitados.
   Acredito que essa experiência pode servir como lição útil para outros cientistas, muitos dos quais chegaram agora aos limites da visão de mundo cartesiana em seus respectivos campos.

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