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Principe da Pérsia - Critica
(Rodrigo Zavala)

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"Príncipe da Pérsia", já no início, enumera os feitos do grande império persa, para situar no tempo e espaço o espectador em uma fantasia repleta de engenhosos efeitos especiais.
O rei da Pérsia em questão é Sharaman (Ronald Pickup), um líder nato que tem como conselheiro seu irmão Nizam (Ben Kingsley,). O rei é pai de dois filhos Garsiv (Toby Kebbell) e Tus (Richard Coyle), o príncipe herdeiro.
No entanto, a família apenas se completa quando o rei resolve adotar Dastan, uma criança maltrapilha, que demonstra coragem e sabedoria ao defender um colega de rua.
Depois de 15 anos, Dastan (agora, interpretado por Jake Gyllenhaal) se vê em meio a seus irmãos e tio diante de uma difícil escolha: invadir ou não uma cidade sagrada que, segundo um espião persa, vende armas para os adversários de seu povo. Vencido no voto, o protagonista entra na cidade e captura a princesa Tamina (Gemma Arterton) que é a guardiã de uma adaga que tem o poder de voltar no tempo. O artefato cai nas mãos do herói que, devido a um complô, é acusado de matar o pai adotivo. Dastan e Tamina fogem para iniciar a jornada que selará o destino de ambos.
Com uma história confusa e repleta de pontos de interrogação, "Príncipe da Pérsia" é uma produção cujo valor cosmético é maior do que o entendimento claro sobre o que se passa nas cenas. Com lutas bem coreografadas, imagens rápidas e com pontos de humor assertivos, o final da projeção, porém, provoca questionamentos quase risíveis.
Um exemplo prático é o de Amar (Alfred Molina), uma espécie de comerciante ilegal que, em determinado momento do filme. afirma haver terças e quintas-feiras. Outro ponto de reflexão é a própria adaga, que necessita de uma areia divina para funcionar, inacessível aos humanos, mas de que a princesa possui até um refil.
É irrelevante a identidade do príncipe, que poderia ser persa ou marciano, já que não há referências para sustentar a história. O diretor Mike Newell  se esforça, mas não consegue dar jeito no que já começou errado, a partir de um mau roteiro.
Com um herói de aventura um tanto pobre (o primeiro de sua carreira), Jake Gyllenhaal sai também chamuscado desse deserto. O único que ri à toa mesmo é o produtor Jerry Bruckheimer, uma espécie de Midas em Hollywood (são dele as franquias "Piratas do Caribe" e "Bad Boys"), que pensa em faturamento alto e rápido nas bilheterias. 
 



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