Separados Pelo Destino
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Em 1976, a cidade de Tangshan, na China, teve um terrremoto surrealista que durou 23 segundos, mas que matou mais de 240 mil pessoas. O filme em questão busca retratar o drama de uma pequena família feliz em que o genitor tenta salvar os filhos dos escombros, mas é apanhado de surpresa (?) pela mão do destino.
Sua esposa sobrevivente descobre que paredes e concreto estão sobre os filhos e ela, tera que fazer a escolha mais difícil da sua vida.
Anos depois a filha tida como falecida reaparece para quebrar um luto que a mãe se auto-impusera por 32 anos.
É um bom filme que nos chega do lado Oriental. É bom para sairmos um 'tiquim' das mesmices de closes e giradas rápidas acrobáticas das câmeras.
Algumas vêzes peca pelo excesso de melodrama à mexicana, mas nada que atrapalhe o entendimento e a comoção que nos envolve.
A atriz que faz a mãe, muda radicalmente e magistralmente de uma encantadora jovem apaixonada pelo seu marido e família à uma sisuda e enlutada senhora que mais parece um zumbi. Ela não vive. Sobrevive com às lembranças mais pueris do seu passado.
Tem quem não tenha gostado. Eu adorei, até porque ja falei aqui antes, vejo filmes mais com o coração do que com a razão. A segunda é necessária, mas em mim, nunca sobrepuja os sentimentos.
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