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O Imperialismo na África
(David Maxsuel Lima; david10maxsuel.zip.net)

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  O IMPERIALISMO NA ÁFRICA
 (Por David Maxsuel Lima)
         A partilha do continente africano, iniciada na segunda metade do século XIX, atingiu seu ponto máximo na Conferência de Berlim (1884-1885), da qual participaram 14 países europeus, Estados Unidos e Rússia. Com o objetivo de delimitar territórios coloniais e estabelecer normas a serem seguidas pelas potências colonizadoras, a conferência não conseguiu, contudo, eliminar as divergências entre os países quanto às ambições imperialistas.
         O domínio francês estendia-se, desde 1830, sobre a Argélia, a Tunísia, o Marrocos, o Sudão (África Ocidental Francesa), a ilha de Madagáscar e a Somália francesa. A Inglaterra dominava o continente desde o Mar Mediterrâneo, ao norte, até o Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África.
         O ministro inglês Benjamin Disraeli confirmou a supremacia britânica no norte da África, com a obtenção do Canal de Suez (1875-1904), cujo controle acionário era originalmente exercido por França e Egito. Foi projetado pelo engenheiro francês Ferdinand Lesseps e construído com o apoio de Napoleão III. O canal encurtava distâncias entre os centros industriais europeus e as áreas coloniais asiáticas, ao ligar o Mar mediterrâneo ao Mar Vermelho. Completando o projeto britânico de domínio longitudinal do continente, em 1885 anexou-se o Sudão ao sul do Egito.
         A presença inglesa na África desdobrou-se em várias disputas coloniais, tendo sido a Guerra dos Bôeres (1899-1902) a mais importante. Desde as guerras napoleônicas, a Inglaterra dominava a Colônia Cabo (sul da África), entrando em atrito com os chamados bôeres, ou africânderes, colonos holandeses que tinham fundado as repúblicas livres de Orange e Transvaal.
         Com a descoberta de diamantes e ouro na região de Johannesburgo, no Transvaal, as lutas se intensificaram, pois a descoberta atraiu estrangeiros, muitos dos quais súditos britânicos. Por fim, a Inglaterra anexou o Orange e Transvaal às colônias do Cabo e Natal, formando, em 1910, a União Sul-Africana.
         Unificadas somente em 1870, Alemanha e Itália empenharam-se tardiamente na partilha colonial africana, restando-lhes regiões de menor expressão. A Alemanha conquistou o Camerum (atual República dos Camarões), o Togo, o sudeste e o Oriente da África, e a Itália tomou o litoral da Líbia, a Eritréia e a Somália, sem, no entanto, conseguir anexar a Abissínia, em razão da derrota na batalha de Ádua (1896).
         Na Conferência de Berlim, a Bélgica tomou o Congo –cujo território era dez vezes maior que o seu- como propriedade pessoal do rei Leopoldo II. No inicio do século XX, apenas a Libéria, habitada por negros emigrados dos Estados Unidos, na costa noroeste da África, e a Abissínia (atual Etiópia), no noroeste, constituíam Estados africanos livres.
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