Aborto: Arma letal
(Sérgio Eduardo de Oliviera)
Aborto: Arma letal
Recentemente, aqui no Brasil, foi publicada na mídia televisiva uma propaganda, onde uma jovem bonita e vestida com uma saia curta falava sobre o aborto. Mas, o que ela dizia não tornava explícita a prática abortiva, nem como meio de salvar a vida de uma mãe que pudesse estar correndo o risco de morte em virtude de um parto de alto risco, nem como meio de se resguardar uma vítima de um monstruoso estupro. O que ela dizia fazia menção a uma liberdade de ação ampla, sem restrições e que não se sujeitasse a nenhuma lei biológica e externa aos seus sentimentos. Ela fazia uma apologia a uma autonomia de ação, sem limites e que a permitisse, a qualquer momento e em qualquer época, se livrar de um possível “incômodo”. Suas palavras, sob a minha visão, eram bastante contundentes e retratavam a maneira com a qual este assunto vem sendo tratado em todo o mundo globalizado. Ela dizia: “Eu votei pela retirada de nosso presidente da república, eu escolho as roupas que eu quero vestir, eu decido por onde quero ir, então porque não poderia eu decidir o que fazer de meu próprio corpo?”. Estas colocações nos fazem entender que ela pretendia transmitir a intenção de uma boa parte da população feminina, comparando um feto ou embrião a um prolongamento de seu corpo, como se ele fosse uma unha, ou mesmo um fio de cabelo. Será que ele pode ser comparado a isto? Será que ele pode ser cortado do corpo de uma mulher e simplesmente jogado em uma lata de lixo? Só para se ter uma idéia da importância deste assunto, no nível do nosso país, a lei brasileira põe a salvo, desde o momento da sua concepção, os direitos do nascituro – isto está no Código Civil Brasileiro, no seu artigo segundo. Existe uma vida ali! É um ser humano que se desenvolve e vive com a mãe, dependendo de seu corpo num processo de simbiose natural, mas o que o difere de uma mulher ou um homem na fase adulta é somente o tempo e a nutrição! Cientificamente falando, a concepção se dá em cerca de trinta horas após a fecundação do óvulo, no momento em que ocorre a sua primeira divisão, portanto, ali já existe uma vida! Em nenhum momento, entre a fecundação e o próprio nascimento do ser existe espaço para que se possa dizer que ali não há vida! Porque então se pensa nesta prática? O que se pretende? Pensemos nisto com entranhas de benignidade, antes que este mundo seja transformado em uma grande lixeira de seres humanos “indesejados”.
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