A Fragilidade da Segurança
()
Câmeras de segurança extremamente sensíveis, sensores de presença, raios laser, ultra-som, radares altamente sofisticados e capazes de detectar a aproximação a vários kilometros de distância, olhos muito bem treinados, para a leitura precisa de vários instrumentos ao mesmo tempo. Homens especializados e capacitados para exercer uma função severamente importante na garantia pessoal e patrimonial. Armas ultramodernas, algumas que parecem ter saído de um filme de ficção científica. Vigilância no ar, na terra e no mar, e até mesmo no fundo da terra. Um banco de dados com informações sempre atualizadas sobre todo o mundo. Ninguém passa despercebido por um sistema desses, nenhum ser humano é capaz de burlar um sistema de segurança com este perfil. Será mesmo? Talvez possamos concordar com este parecer, se estivermos analisando por um prisma onde as tentativas se pautem em mais tecnologia, mais modernidade, mais sofisticação de armamentos e coisas parecidas. No entanto, pelas evidências importantes que vamos comentar aqui, a situação é bem diferente diante dos fatos que ocorreram naquele fatídico dia 11 de Setembro, onde todos os esquemas de segurança da então mais poderosa nação do mundo, os Estados Unidos da América, caíram por terra diante da ousadia de alguns poucos homens, teoricamente desarmados de uma tecnologia sofisticada, que tomaram dois grandes aviões comerciais, e os lançaram contra as torres gêmeas de World Trade Center, enquanto outro caía sobre o próprio centro nervoso da segurança dos EUA: O Pentágono. O método utilizado era tão simples que não foi considerado possível na elaboração de todos os planos de segurança americanos, e muito provavelmente não o é em todo o mundo, até hoje. Simples, objetivo e altamente eficaz. É pedra e flecha, contra tudo o mais. Agora, no estado do Rio de Janeiro, um sujeito comum, sem nenhum atributo especial a não ser a sua inteligência, e ousadia, e ainda esperteza, logrou êxito em burlar todo o esquema de segurança pública daquele estado, e ainda das forças armadas fazendo-se passar, inicialmente, por um major do exército brasileiro, cujo currículo, enriquecido por sua imaginação fértil, o fazia um militar altamente treinado em outros países, membro da guarda presidencial, etc. etc. Sua porta de entrada foi a sua eloqüente palavra e sua postura perfeita, que faz inveja em muitos oficiais legítimos. Ele simplesmente falou o que era e ninguém duvidou. Tanto foi assim, que não lhe pediram nenhum documento oficial que comprovasse a sua origem, confiando apenas em sua carteira forjada com a utilização de um programa de computador, e repleta de erros grotescos, que saltariam aos olhos de qualquer criança do primeiro grau. Ganhando confiança a cada dia em uma corporação onde se ingressou, rapidamente ele mesmo providenciou uma nova patente: Tenente Coronel, escrita assim mesmo em sua carteira, sem hífen. E ninguém percebeu. Tudo isto ele realizou para satisfazer um desejo dos tempos de criança, onde cedo despertou o interesse por fazer parte das forças armadas de nosso país, sendo rejeitado quando se alistou. Tamanha foi a sua eficácia, que chegou a dar palestras aos militares, treinou corporações e até acompanhou uma mega operação militar verdadeira. Não fez nenhum mal a ninguém, a não ser ao orgulho daqueles que se sentiam seguros em suas posições. Se ele fosse um terrorista, como os do dia 11 de Setembro...
Resumos Relacionados
- Internet Ou Arpanet
- Armamento
- 11 De Setembro De 2001
- 11 De Setembro De 2001
- O Melhor Em Segurança é Com A Loja Das Câmeras
|
|