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A construção da didática numa perspectiva histórico-crítica - parte 1
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Em “A
construção da didática numa perspectiva histórico-crítica de educação estudo
introdutório” a autora procura estabelecer uma análise das múltiplas relações
existentes entre o professor e aluno. Essa análise, aponta a responsabilidade
do professor, na sua atividade de ensino, enquanto o aluno aprende. Entretanto,
há apontamentos da expansão dessa forma de conceber essa tarefa didática, um a
construção que será observada mais adiante.
Por ser uma
disciplina que visa formar professores, a Didática possui uma natureza teórica,
na qual conceitos são apresentados para uma melhor performance no resultado de
aprendizagem do aluno. Há também uma visão prática, que em meu entendimento,
pode romper com os limites propostos pela visão teórica, criando assim novas possibilidades
de formular teorias a partir dos problemas cotidianos enfrentados pelo
professor. A autora aponta a generalização de procedimentos e processos e pelo
que se pode entender, são os processos que se tornam padrões a todas as
matérias apresentadas em sala de aula. A Didática, por possuir tal
carcaterística generalizante, traz a possibilidade da existência de pontos
comuns e fundamentais entre todas as disciplinas que o aluno vivencia no
contexto escolar.
De certa
forma, isso pode ser útil no sentido mais prático. Contudo, acredito que as
disciplinas possuem também certas especificidades que poderiam ser
consideradas, como problemas de estratégia em conceitos passados por
determinada disciplina por possuir conceitos restritos a ela. Outra coisa que talvez
venha a ser considerada, é questão de preferência do aluno por uma matéria e um
certo ódio por outra, o que pode fazer-nos refletir sobre a forma que o
estudante pode ser despertado em seu interesse, numa tentativa de enquadra-lo
no cenário atual da educação. Mas isso é uma observação leiga, que reflete a
falta de conhecimento como uma disciplina específica encara não somente suas
questões internas, mas o nível de transmissão de conhecimento que é passado
para os alunos, na qual tem que se observar
a relação deste com uma disciplina em particular.
A Didática se
torna para o professor, em sua proposta, uma mediadora de reflexão deste para o
processo de ensino. De forma que este venha a criar estratégias e ter recursos
o suficientes para transmitir e produzir o conhecimento com maior eficiência.
  Tal conhecimento que é um recurso social, no
qual se valorizam informações em detrimento de outras. A autora mesmo se refere
a educação como um processo que faz parte do conteúdo global da sociedade, o
que significa que é uma forma de transmitir aquilo que é valorizado pela
sociedade.
Como parte de
um todo social, a escola representa um dos locais em que o ensino acontece. Uma
vez que essa relação de ensinar/aprender pode estar presente em todos os
locais. É claro que por assumir essa função social, a prática pedagógica tem
que estar orientada por finalidades, objetivos e conhecimentos inseridos no
contexto em que ela atua. Há uma necessidade desta em atuar em cima do seu
material fundamental – as práticas sociais – de forma que haja uma forma de
pensar reflexiva, crítica, criativa e transformadora na formação individual. O
professor possui, de acordo com a área que ele atua, uma responsabilidade de
auxiliar o aluno a obter uma compreensão da realidade.

Compreender a
realidade, implica também em quanto dessa compreensão será assimilado, para ter
uma utilidade na vida do aluno e da capacidade deste em absorver novos
conhecimentos com base nos já existentes. O que o aluno já tem apreendido de
informações da realidade e o quanto poderá aprender e compreender de um mundo
que o cerca e se faz presente a partir de sua percepção e atitudes. Para isso
torna-se necessário um meio de organização contextual para que o aluno venha a
se desenvolver e poder entender o motivo do ensino apresentado para a sua vida
enquanto ser em seus variados sentidos.
  O professor teria de atuar, como um apoio
nessa relação de aprendizagem, através do ensinamento transmitido. Visto que o
aluno se apresenta, como todo ser humano, atravessado pelas várias relações
estabelecidas, como a família e seu grupo de amizades. Há uma tarefa de
unificar essas relações no ensinar.
Por isso, o
professor se torna um pesquisador, observando por esta perspectiva. O que o
torna não só um “modificador” como também um ser que em seu papel pode se
modificar de acordo com a demanda apresentada. Uma vez que a demanda pode
originar novos modos de compreensão da realidade.
A autora,
inclusive, fala sobre os meios de se obter informação, através da pesquisa
quantitativa, onde o positivismo se firma como principal base filosófica,   e pela pesquisa qualitativa, na qual acredito
que a fenomenologia se firma como principal norteador desse método.



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