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Multiculturalismo e interculturalismo: uma problemática das fronteiras
(Homi Bhabha)

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      Durante o sec.xx ,se assistiu o apogeu do capitalismo com sua sociedade voltada para o consumo e individualidade desenfreada.Essa sociedade que perdura até os dias atuais capturam nossas vidas e não deixam escolhas de fugas visíveis onde possamos respirar.Na verdade, esse plano meticuloso captura muito mais do que nossas vidas,mas também nossa forma de pensar e agir, ou seja, nossa subjetividade.Com certeza fomos pensados muito antes de nascermos e as tais escolhas que disseminam que você tem,não passam de um cardápio planejado e padronizado.
    Na tentativa de padronização e captura dos desejos do ser humano, o capitalismo encontrou na internet a ferramenta ideal de disseminação de sua doutrina consumista.Hoje, as noticias e informações se tornam conhecidas num piscar de olhos, onde esse acúmulo serve para alienar e subjetivar as populações com seu modo de vida perfeito e ideal.
Muitos autores se debruçaram na questão do capitalismo e suas mazelas e buscam como um grito no deserto das massas  serem escutados nessa denuncia, mas a grande revolução utópica parece muito difícil de acontecer.
    Nesses estudos multidisciplinar da questão,o campo de saber da análise institucional busca o questionamento de tais práticas silenciosas e apontam a subjetividade como alicerce de mudanças.Denuncia as instituições cristalizadas e naturalizadas como responsável por tal disseminização e convida a uma revolução agora silenciosa e imperceptível:a revolução molecular.
    A partir daí os estudos sobres os mecanismos de fuga que não existem, começaram focar as micropolíticas possíveis de mudança e suas resistência a esse modelo imposto.Surgiu então estudos voltados para a questão da comunidade e as culturas diversas que norteiam essa dimensão.
Problematiza-se então a questão de um modelo de monocultura universal e abre-se as portas para o multiculturalismo.
    O multiculturalismo está evidente nesse mundo globalizado e multinacional onde a palavra de ordem é a “mistura”.A identidade do povo brasileiro com suas diversos grupos étnicos regionais se vêem   valorizados instantaneamente com o discurso de fortalecimento das raízes identítárias.
    O grande problema do multiculturalismo é que cada cultura tem suas práticas e códigos morais de existência que muitas vezes ao encontro de outra cultura , produzem uma reação de antagonismo e conflito onde se torna quase que impossível a existência em comum.Esse antagonismo reforçam a polaridade das diferenças existentes entre as culturas e acabam por produzir guetos e grupos cada vez mais concisos em seu canto e trabalhando cada vez mais para a segmentação e o apartheid capitalista.
Então para se responder com eficácia essas manobras de alienação deve-se pensar em uma proposta que vai além do multiculturalismo e que busque uma visão mais integracionista que aproximem e amenizem esa polaridade.Surge então a proposta intercultural.
    Mas como intercultural?Será que podemos integrar culturas distintas em uma mesma dimensão de pensar?Não será mais uma Utopia?
    Bem primeiramente devemos muito antes de buscar o encontro imediato entre culturas e etnias diferentes,trabalhar nos limites que separam elas, buscar suas fronteiras.Buscar e tentar encontrar pontes que liguem esses dois pontos.
    Tentar entender que não somos iguais e que temos nossas diferenças, saber que podemos realizar um projeto em comum mesmo tendo divergências.
Mas como vencer divergências?talvez criando pontes entre as fronteiras,cada um saindo de sua posição de verdade e tentando entender a existência do outro,cada um tentando entender a diferença do outro.
Mas qual ponte pode ser criada?A ponte mais evidente entre as diferenças se chama dialogo.Para essa ponte existir nem um dos dois lados pode tentar atribuir verdade estática, pois uma ponte é um caminho e uma ligação onde o fluxo se desenvolve dinamicamente.
    Talvez assim nesses espaços se produzam novas formas de pensar e viver no fortalecimento das resistências a esse modelo atual
    Mas como eu disse anteriomente essa revolução se dá a nível molecular e silenciosamente,pode acontecer em seu bairro, em sua faculdade , com seus próprios colegas.Busque o encontro nas fronteiras, crie pontes e acima de tudo analise sua própria fronteira



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