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Diário de uma Bipolar_o que os dados oficiais não dizem
(Mariangela Fernandes Vaz)

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Em vez  de pensar que sou um fracasso, será que eu poderia aceitar que sou apenas um ser humano- um ser humano normal inclusive, apesar de bipolar.
Meu cérebro alterado e desfigurado tentou protestar:
_"Depois de todos esses adjetivos nada honrosos que lhe foram atribuídos pelo Banco. Tá, você é um  fracasso  uma inútil tão completa e nunca vai ser na da na vida"!
De repente eu respondi para meu cérebro turbulento, forte e irredutível:
_"Você não faz ideia de como sou forte meu bem".
Mais uma  vez conversava com meu cérebro irredutível, forte, mas grande  criador de ideias, que me fez ter a coragem de deixar tudo para trás, desde mudar de cidade até as relações com meus ressentimentos para encarar uma jornada bem difícil: gostar da minha própria companhia, constatar que a preocupação é uma futilidade, aprender a relaxar, buscar um novo lar, deixar o contentamento vir até mim, e principalmente, cuidar da minha beleza interior, buscando uma sanidade que não sufoque inteiramente meus sentidos.

Trata-se da análise da minha história pessoal mostrando o que ela não diz mais significa _mostrar os muitos mecanismos que colaboram para que a realidade sobre Assédio Moral nos doentes mentais tende a tornar-se invisível para a própria sociedade.
Faz-se necessário provocar reflexões e discussões sobre estes dois temas polêmicos, mostrar que as relações sociais e profissionais são desencadeantes da doença e principalmente quebrar tabus sobre a bipolaridade.

Depois de mais de três anos de reclusão dentro de casa, descobri que sou bipolar e tenho Síndrome do Pânico. (Agorafobia).Agora, recebo auxílio invalidez do INSS e simplesmente realizo as tarefas básicas, estas já provam que eu posso.
 
Quero com esta análise mostrar que o profissional que sofre humilhações no trabalho raramente é tratado como cidadão vítima da violência social que não se resume ao processo de trabalho. Ele aparece como índice e custos de acidentes ou através de notícias. (Apareci na imprensa escrita e em tele-jornal). Mesmo assim, a própria sociedade tende a não assumir a real dimensão desta forma de violência retratada com frieza através de dados estatísticos.



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