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Filme WALL-E
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O ano é o de 2.805, e a humanidade abandonou o planeta Terra. Coberto de lixo e poluição, o globo tornou-se um local inadequado para manter e gerar a vida. A solução é, assim, embarcar todas as pessoas em uma grande espaçonave, deixando na Terra inúmeros robôs que limparão o planeta.

A ideia inicial era retornar assim que as condições ambientais estivessem melhores. Para monitorar o estado da Terra, periodicamente robôs seriam enviados ao planeta a fim de identificar a melhora da situação.

No entanto, o plano não funcionou. O tempo passou, o planeta continuou sujo e a humanidade parece ter esquecido de sua terra natal. Confinada em um moderno veículo espacial (a nave Axiom), desfrutando de inúmeras comodidades, a grei humana engordou e passou a viver uma vida sem sentido, em que os relacionamentos são todos virtuais e ninguém parece interessado em fazer algo diferente. E, nisso, 700 anos se passaram.

Na Terra, todos os robôs limpadores deixaram de funcionar. Todos, menos o pequeno e esperto Wall-E. Ele continua com sua rotina de recolher o lixo, compactá-lo e empilhá-lo de forma a construir enormes estruturas, similares a edifícios urbanos.

Mas, além da função para a qual foi projetado, Wall-E desenvolveu uma vida própria. Adestrou uma pequena barata e a transformou em seu animal de estimação; passou a colecionar objetos encontrados em seu cotidiano; transformou um pequeno contêiner em refúgio, no qual guarda suas quinquilharias, protege-se das tempestades e descansa durante a noite.

Wall-E sente-se só. Todas as noites, assiste ao filme "Hello, Dolly", emocionando-se quando vê os personagens darem-se as mãos. Ele anseia pelo contato com alguém.

De súbito, seu desejo se realiza. Eva, uma sonda robô enviada pela Axiom para avaliar as condições do planeta, pousa próxima a seu contêiner. Wall-E logo se apaixona e passa a segui-la. Eva, no entanto, tem uma missão: encontrar algum tipo de vegetação na Terra. Esse é o sinal de que o planeta se recuperou dos danos ambientais e está pronto para receber de volta a população humana.

Eva, desta forma, nenhuma importância dá a Wall-E, que se esforça por se fazer notar, inutilmente, enquanto ela vasculha tudo a seu redor.

Enfim, Eva acaba achando o que procura, retorna para a Axiom e leva, sem saber, um apaixonado robô a reboque. A presença de Wall-E dentro da nave é essencial para que a humanidade retorne à Terra.

A Pixar é um estúdio que se notabiliza por contar grandes histórias, repletas de conteúdo humano. Sem dúvida, a grande lição presente no filme Wall-E é a humanidade. O pequeno robô parece o ser mais humano de todo o universo mostrado no filme.

Sua gentileza (quase morre de susto ao ver que atropelou a baratinha), sua timidez (aproxima-se a custo de Eva), sua educação (apresenta-se aos demais robôs da Axiom cumprimentando-os e dizendo o próprio nome) e, principalmente, seu amor por Eva são o que o caracteriza como dotado de uma humanidade linda, poética.

Além disso, ele humaniza a todos com quem se relaciona: Eva ri e se diverte, Mo torna-se amigo, John, Mary e o Comandante McCrea despertam da letargia provocada pela Axiom, até os gigantes Wall-A dão adeusinho quando ele parte. É como que sua figura desajeitada despertasse o que de melhor há nas criaturas.



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