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O Estrangeiro
(Albert Camus)

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A obra-prima do gênio franco-argelino foca-se na vida adulta do protagonista Meursault. Funcionário de uma firma em Argel. O livro começa com o recebimento da notícia da morte da mãe de Meursault. O fato é percebido com naturalidade por ele; que se dirige até o asilo onde a mesma se encontra e participa do enterro. Há algumas divagações por parte dele, mas tudo fora do contexto natural. Parece ser a única parte do livro aonde a personagem demonstra alguma diferença em relação à vida.
No domingo seguinte,encontra-se, por acaso, com uma ex-funcionária do escritório Marie Cardona, com quem passa a se envolver emocionalmente.
Concomitantemente ocorre um interesse súbito do patrão pela história da mãe de Marseault.
Marseault considera seu trabalho maçante e mal remunerado. Bem como sua indisposição para com o seu chefe.
A personagem vive uma vida comum, mas que ao mesmo tempo é completamente desprovida de sentidos e emoções. Beirando a indiferença natural. Essa característica vai acompanhar a personagem por todo o livro e será determinante em seu desfecho.
É abordada também a relação de Marseault com Salamano, um vizinho que tem por único amigo um cachorro; e que curiosamente vive a escorraçar o mesmo.Bem como, com outro vizinho, um gigôlo chamado Raymond Sintés. Que será o amigo mais presente na vida de Marseault. Onde as noites são gastas com vinho e cartas.
Alguns dias depois, Raymond convida Marseault parta passar um fim de semana em uma casa de praia de alguns amigos, nos arredores de Argel.
Marie demonstra gostar de Marseault e propõe casamento, o que o mesmo aceita de pronto; visto não fazer diferença alguma. Chega o dia de irem para a praia. Marie vai junto com Raymond e Marseault. Resolvem tomar um ônibus, com o intuíto de chegarem mais rápido. É nessa hora que eles se deparam com um grupo de árabes, encostados na entrada de uma tabacaria. Há que se fazer uma diferenciação, pois os argelinos não eram árabes, na acepção do termo, mesmo porque a Argélia situa-se na África. Raymond tinha algumas diferenças com um dos árabes.

Chegaram ao subúrbio de Argel, na casa do amigo de Raymond, chamado Masson. A primeira metade do dia é passada com bastante naturalidade, revezando entre banhos de mares e um lauto almoço. Por volta de meio-dia, Raymond, Masson e Marseault resolvem caminhar pela praia e deparam-se com os árabes da tabacaria.
Começa uma briga generalizada, que acaba com Raymond com o braço ferido à faca.
Mais tarde, os três se armam e vão atrás dos árabes, mas os mesmos fogem, ao verem Raymond com um revólver.
Um pouco mais tarde, Marseault encontrava-se sentado e sozinho, quando chega um dos árabes com uma faca. Ele havia ficado com o revólver de Raymond. Teve tempo de pensar e mesmo de fugir do árabe, mas a indiferença falos mais alto ele resolveu matar o mesmo. Disparando e acertando quatro tiros no mesmo.
A segunda parte do livro aborda o período da prisão e do julgamento de Marseault.
Ocorre um contraponto entre o interesse do advogado e o desinteresse da personagem.
A indiferença perante o judiciário e seus membros.
Os juízes não aceitavam a indiferença com que Marseault encarava seu crime e as possíveis consequências do mesmo.
Ele era verdadeiro aonde todos negam.
Há também o desespero de Marie com o comportamento de Marseault.
Raymond também o visitava na prisão.
Os jornais, por falta de assunto, criaram um estardalhaço com o caso.
Mais do que tudo, todos tentam entender o pensamento de Marseault. Aonde seria mais fácil decretá-lo insano.
O aparato não consegue entender e aceitar tamanha indiferença para com tudo, inclusive a própria vida.
O promotor pede a pena capital; que é confirmada pelo conselho de sentença.
Ainda assim permanece a indiferença. A noiva, o advogado e o amigo ficam abalados; ele, incólume.
A única pessoa que consegui alguma coisa com Marseault era o capelão, e mesmo assim depois de várias tentativas.
Já no fim do livro, Marseault tem uma explosão perante o capelão, onde ele exprime a revolta de não ser respeitado por não se conectar com o mundo.
Mas o estoicismo é prontamente reestabelecido.
E o único e último desejo de Marseault, foi que no dia de sua execução, houvesse bastante pessoas e que o recebessem com muito ódio, para que ele não se sentisse tão só. Mas esse desejo permaneceu com ele.



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