A Queda
(Albert Camus)
A história se inicia em um bar situado no cais de Amsterdã. É um monólogo, aonde um advogado francês, Jean-Baptiste Clamence, se aproxima de alguém inominado, mas também francês, e divaga sobre sua vida.
O advogado começa a conversa retratando a forma pitoresca de ser dos holandeses. Incluídos aí o dono do bar e os marinheiros freqüentadores do mesmo.
Faz algumas observação sobre uma experiência na guerra, não especificando qual das duas.
Fala sobre o princípio de sua carreira na capital francesa e de seus polidos modos para com os clientes e as damas francesas.
Bem como de sua generosidade e de suas posses.
Depois volta ainda mais no tempo e relembra sua infância e os valores distorcidos passados por seu pai.
Por várias vezes o inominado parece querer deixar o local, mas o advogado muda de assunto fazendo com que o compatriota fique mais um pouco noite adentro.
Assume ser um homem vaidoso e faz várias observações sobre a noite parisiense, recheadas de elementos filosóficos.
É um emaranhado de histórias comuns; como quando quase chegou as vias de fato com outro homem devido a um acidente de trânsito.
O advogado fica variando entre Paris e Amsterdã.
Nesse ponto ele começa a se focar em suas experiências amorosas. E da experiência que teve em presenciar uma mulher se atirando no rio, da Ponte Royal.
Nesse momento o bar se fecha e o advogado convida o inominado para uma visita à sua casa; para que continuem a "conversa".
No caminho vão sendo feitas observações sobre a geografia da cidade.
O advogado faz um exame de consciência acerca de sua conduta perante o judiciário. De como havia sido mentiroso e ladino para com os outros.
A história agora continua em um passeio de barco por um dos canais holandeses. O que trás à tona memórias sobra a Grécia e sobre viagens navais.
Declara nunca ter amado ninguém verdadeiramente, além de si mesmo. E que o álcool e as mulheres de vida fácil o faziam esquecer um pouco essa angústia.
Assumiu ter sido por muito tempo um libertino.
Faz ai um paralelo entre a religião católica, representada por algumas passagens, e a sua vida.
O fim do livro se dá com uma visita do inominado à casa do advogado. Este encontra-se acamado. E começa a contar de suas experiência de guerra no exército francês. A doença parece evoluir rapidamente, ainda que não citada em nenhum momento. A piora dos sintomas deixa isso subentendido.
E por fim, ele assume sua verdadeira vocação.
Largou Paris e a advocacia. Abandonou também a libertinagem. Mudou-se para a Holanda e passou a ser um promotor de si mesmo.
Praticando, com quem quer que seja, a confissão pública de sua vida, e esperando a condenação de cada um desses juízes.
Por fim, o advogado agradece ao compatriota, que curiosamente revelou-se um jovem advogado parisiense, tal como o narrador da história.
E lamenta não poder voltar ao dia em que a mulher pulou no Sena, para que pudesse ser "salvo" junto à ela.
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