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A HISTÓRIA DO LIVRO
(Enciclopédia Abril - Outros)

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Segundo a UNESCO, livro é “uma publicação impressa, não periódica, que consta de no mínimo 49 páginas, sem contar as capas”. A escrita consiste em um código para transmitir e conservar informações. A história do livro se confunde com a história da humanidade. Ele representa momentos históricos e culturais de um povo, de uma época dando uma visão da sociedade através dos tempos.
Uma das mais revolucionárias invenções do homem, além de ser um produto industrial e comercial, o livro é um suporte ou veículo de um conteúdo informativo cultural, científico, histórico, recreativo, etc. Nos primeiros tempos o escritor convivia diretamente com o seu público o que permitia que o texto fosse discutido antes de ser redigido.
Das tabuinhas de barro cozido da Antiguidade, ao livro eletrônico da atualidade, esse veículo de comunicação do conhecimento passou por inúmeras fases.
1-Tabuinhas de argila cozida ou em pedra foram aos primeiros livros. Constavam de testos gravados com caracteres, alguns ainda por decifrar. Essas bibliotecas da Antiguidade permitiram que muitos fatos registrados chegassem até a atualidade.
2- Cilindro de Papiro –  alguns chegavam a ter de 6 a 7 metros; eram enrolados para melhor manuseio. Outras fibras e tecidos também foram utilizados para o registro dos acontecimentos de vários povos como os egípcios e os hebreus.
3- O Pergaminho – “papel”- era em couro curtido. Também era apresentado em forma de rolo. Exigia muito trabalho não só no preparo como na escrita.
4- “Códex” – uma espécie de compilação de páginas. Surgiu entre os gregos como forma de codificar as Leis cuja leitura era feita para o povo - o recitatio – em geral comunicações oficiais. Havia também a leitura de lazer (voluptas) encomendado pelos governantes e por eles patrocinado.
5-O livro de papel substituiu o pergaminho. E com a invenção da primeira máquina impressora (1405) Johanes Gutemberg o livro se popularizou. O livro até o século XV atendia a um pequeno número de pessoas que sabiam ler e que em geral vivam nos mosteiros. Havia os “copistas” a exemplo  dos “escribas” egípcios e os “libraii” romanos. Eles elaboravam textos ricamente ilustrados, com temas cuja finalidade era a formação religiosa.
A Idade Moderna permitiu substituir os imensos volumes até então editados, por livros menores, portáteis – inclusive os de bolso, que foram lançados após a segunda guerra mundial, transformando-o como um objeto comercial; o livro passou a ser  produzido em grandes edições de acordo com o interesse do público leitor. O “Best Sellers” que inicialmente era edição de luxo também se tornou acessível graças às grandes tiragens que baratearam os custos de impressão. Surgiram as Coleções na década de 1960, com grande variedade de títulos, destinadas a um público intelectualmente mais refinado. Nas sociedades modernas o livro é considerado como sinal de status e cultura. Atualmente o livro eletrônico já é uma realidade e conta com suportes que armazenam até 1500 livros ao mesmo tempo. Mas a palavra escrita dificilmente será superada por técnicas eletrônicas nem sempre fáceis de acessar. Em Síntese: o livro é um objeto e um símbolo cultural apresentado de forma organizada e artística e que transmite uma mensagem. Seu simbolismo tem sido desvirtuado ao ser transformado em livro-objeto. Atualmente o livro eletrônico, ou seja, o livro com suporte de computador já é uma realidade. Mas o livro de papel, mais fácil de manusear deverá permanecer.



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