BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


O semeador de ideias
(Augusto Cury)

Publicidade
Um maltrapilho que vive debaixo da ponte, sendo seguido em todos os lugares que ia por seus amigos e pessoas que admiravam suas idéias e queriam ouvi-lo falar. Essas mesmas pessoas se surpreendem quando estes a quem seguiam tem uma crise em uma praça. Começa a questionar as atitudes de Deus, pedindo o porquê de ele ter deixado se concretizarem os acontecimentos que abalaram sua família. Mesmo em sua agonia, tentando compreender e superar sua dor, ele levanta questionamentos inteligentes e critica, sendo por isso vaiado e agredido fisicamente. Somente após encerrar seu debate com Ele é que as pessoas ao seu redor o compreenderam e aplaudiram, se envergonhando de terem sido tão rudes com alguém que se vestia tão mal, usava roupas rasgadas, mas compreendia bem mais o ser humano do que eles mesmos, pois dava mais valor aos sentimentos e pensamentos da população do que ao dinheiro.
Depois desse episódio, o “Mestre”, como era chamado, contou a história de sua vida. Era um milionário poderoso cuja família, a quem tanto amava, havia morrido na queda de um avião ao qual ele deveria estar presente. Devido a reuniões e compromissos na empresa, o “Mestre” precisou adiar sua viagem, e sua esposa, juntamente com seus filhos, mesmo contra a vontade, seguiram viagem. O avião caiu em um local dominado pelas Farc, não havendo notícias de sobreviventes. Após a perda tão dolorosa, o pai não conseguiu suportar a perda. Tudo que lhe era mais caro lhe havia sido tirado. De nada adiantava os milhões se não teria junto dele aqueles a quem amava para compartilhar.
Procurando encontrar uma resposta e também superar a perda, ele passou a perambular pelas ruas, questionando as pessoas em relação ao seu comportamento, seus sentimentos, idéias. Resgatando suicidas que estavam determinados a dar cabo da própria vida. Com um simples gesto, uma conversa instigante, que abalou as estruturas daquele depressivo resolvido a pular do alto de um prédio, ele conseguiu fazê-lo desistir da idéia. O suicida, chamado Júlio César, um renomado professor de sociologia, que acreditava que não havia motivo pela qual viver, e que apesar de toda a instrução e conhecimento da humanidade, não conseguia se encontrar e conhecer a si mesmo. Esse jovem professor depois de auxiliado e convencido a mudar de idéia, passou a fazer parte do grupo que seguia o semeador de idéias. Sim, por que esse era o nome pela qual o “Mestre” era reconhecido nas ruas. Ele invadia congressos, eventos de premiação de celebridades, sempre correndo o risco de ser linchado, mas mesmo assim enfrentando seus iguais e apresentando suas idéias. Somente depois que as pessoas reconheciam quem ele era é que se davam conta de que não importava a forma como a pessoa se vestia ou se apresentava, mesmo os pouco possuíam de bens materiais também tinham condições de melhor, de apresentar melhores idéias, contribuindo para a mudança do mundo para melhor.
Para ele, não basta o dinheiro, a riqueza material, se a maior riqueza do ser humano estava no fato dele ser capaz de discernir, criticar e questionar, além de poder levar em conta os sentimentos de seus semelhantes. Depois de se expor à comunidade, o “Mestre” passou a ser assediado e se tornou famoso por suas idéias. Sempre que surgia a noticia de que ele estaria falando em algum lugar, as pessoas iam até lá para assistir. Com seu súbito aparecimento, algumas pessoas que haviam se beneficiado com sua suposta morte passaram a persegui-lo. Em uma tentativa de assassinato, o “Mestre” foi salvo por um de seus discípulos, que se sacrificou para protegê-lo. Disposto a fazer justiça, ele volta para seu mundo, protegido por uma empresa de segurança, e consegue fazer com que seu cunhado, que não só havia se apossado de sua fortuna como também era um dos responsáveis pela morte de seu família, pois estes não haviam morrido em um acidente, como havia sido imaginado inicialmente, mas sim a queda havia sido planejada e executada por seu cunhado e um dos seus melhores amigos e chefe de sua empresa, que estavam insatisfeitos com os rumos que ele estava dando para ela. Depois de prender o cunhado, ele descobre que sua filha, por quem havia chorado tanto tempo, estava viva e era mantida em cativeiro, mas estava sendo solta. O reencontro foi emocionante. Presenciado pelos amigos andarilhos, o “Mestre” descobriu que sua filha também havia passado necessidades e havia aprendido a superar as dificuldades, sem se entregar ao medo, compreendendo que quando não se tem nada, qualquer coisa pode representar muito.



Resumos Relacionados


- O Carrasco Do Amor -anÁlise Do CapÍtulo 4 - "morreu O Filho Errado"

- A Cartomante

- Esconderijo

- A Procura Da Felicidade

- Sem Medo De Viver



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia