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Técnicas DO TRICÔ
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Há tantos tipos de fios para tricô, e escolhe é difícil. O melhor método: faça seleção de acordo com o modelo a tricotar. A partir daí, os problemas relativos à qualidade do fio e à cor pode ser resolvida com maior facilidade.

Às vezes é difícil, até mesmo para uma pessoa experiente, determinar à primeira vista a composição de um fio de tricô. Há inúmeras misturas e técnicas de acabamento. É preferível escolher sempre um fio cuja marca e qualidade sejam garantidas. Os principais fios para tricotar são:

FIOS DE LÃ - Todos os fios desse tipo provêm da lã de ovelhas e carneiros. É preciso distinguir-se três qualidades de lã: a tosquiada, obtida diretamente do animal e que é a mais valiosa; a morta, retirada depois de abatido o animal; e a de sobras, produzida a partir de restos de lã fiada ou tecida e que é considerada inferior em qualidade. São conhecidos dois métodos de fiar. O primeiro consiste em pentear a lã de forma a eliminar as fibras mais curtas e, conseqüentemente, de menor valor. No segundo método, a lã é apenas cardada, conservando-se todas as fibras, sem lavar em consideração o comprimento. Nos dois casos, as fibras são torcidas, de modo a produzirem apenas um fio. Apesar do grande aperfeiçoamento das técnicas para a fabricação de fios artificiais, a notável qualidade dos fios de lã continua insuperável. Aquilo que, geralmente, é conhecido como “lã pura” deve ser composta pelo menos de 95 por cento de lã de ovelha ou de fibras naturais da mesma qualidade. As fibras conhecidas apenas por “lã” podem ter uma mistura de aproximadamente 30 por cento de outros materiais. E, finalmente, a “lã misturada” deve conter entre 50 e 70 por cento de lã pura.

FIOS DE LÃ ESPECIAL
Geralmente são confundidos com a lã normal, embora sejam provenientes de outros animais. Excetuando-se a lã mohair, os fios de lã especial são mais caros do que os de lã de ovelha, porém, via de regra, são mais macios e atraentes, embora menos elásticos.
Os tipos conhecidos são:
• A alpaca – é extraída dos lhamas, animais da família dos camelos, é uma fibra macia, elástica e resistente.
• O angorá – é obtida a partir do coelho angorá, criado sobretudo na França e nos Estados Unidos.É leve e macia. Isola muito bem o frio e é utilizada principalmente para a confecção de gorros, luvas e cachecóis.
• A caxemira – é fabricada a partir do pêlo de uma cabra asiática, vem província da índia. É muito cara, uma vez que apenas uma pequena parte das fibras (cerca de 20 por cento) pode ser fiada. É muito macia e, quando fiada em conjunto a outras fibras, confere maciez e calor.
• O mahair – é obtido a partir da ovelha-angorá, criada sobretudo no Texas. A variedade mais valiosa é a que se compõem de fibras de machos jovens (kimohair) e lã de cordeiros com menos de um ano de idade. Os mahair é uma das fibras mais empregadas na fabricação de fios para tricô.
• A vicunha – é a lã mais preciosa do mundo e, por esse motivo, também a mais cara. É empregada apenas em trabalhos delicados. É extraída da vicunha, um animal existente na América do Sul, pertencente à família do lhama.

FIOS DE ALGODÃO - o algodão é uma fibra vegetal proveniente dos filamentos da semente dessa planta. O algodão de melhor qualidade é cultivado na Estados Unidos e no Egito. Fios desse tipo são muito adequados para a confecção de roupas de crianças, que necessitem serem lavadas com freqüência e em temperaturas elevadas.

FIBRAS SINTÉTICAS - É cada vez maior a importância das fibras sintéticas como material utilizado em atividades manuais. Isso é válido tanto para as fibras sintéticas “clássicas”, como a lã celulósica e o reyon, fabricados a partir de substâncias naturais (por exemplo, a celulose) e de produtos animais e vegetais albuminosos, quanto para as fibra de origem totalmente artificial, conhecidas no mercado sob a designação de náilon e crylor. As duas variedades podem ser utilizadas de devidamente preparadas e misturadas, em praticamente qualquer trabalho de tricô.

LINHO E SEDA - O fio de linho é obtido a partir das longas fibras dessa planta, constituindo um fio para costura particularmente resistente. É utilizado em trabalhos de tricô, misturado a fibras sintéticas, principalmente àquelas que apresentam borboto e que são usadas para a confecção de roupas leves – os chamados “tricôs de verão”. Na Idade Média faziam-se meias com fios de seda natural (produzidos pelo brilho da seda). Atualmente, utiliza-se a seda artificial para trabalhos de tricô delicados, como certas toalhas rendadas e outras peças desse tipo.



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