Nós expulsamos a Deus
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Muitas das vezes, nós mesmos fazemos coisas e tomamos atitudes que nem sequer passaram pela nossa cabeça como um raciocínio, ou mesmo como um pensamento. Foram tomadas de ações impensadas, por impulso, ou mesmo de uma forma tão automática, que se nos perguntarem no minuto seguinte ao nosso gesto o que foi que fizemos, teremos que parar para pensar antes de responder. Esta é uma fragilidade do ser humano, e todos nós estamos sujeitos a ela e eu não creio que possamos chamá-la de instinto, pois que o instinto nos foi dado, basicamente, para nos preservar de situações que pudessem nos colocar em risco, para a autodefesa. De uma certa forma, eu fiquei surpreso com um trecho de uma entrevista que pude ler, onde a filha de Billy Graham foi perguntada sobre o porque de Deus haver permitido acontecer algo tão horroroso, quanto ao fatídico dia 11 de Setembro, com a derrubada das torres gêmeas de World Trade Center. Sua resposta me impressionou muito, e me vi obrigado a concordar com ela, senão vejamos alguns aspectos de sua sábia resposta: “Não creio que Deus tenha se alegrado com aquela situação, muito pelo contrário. Ao longo de vários anos, nós temos pedido a Deus para não interferir em nossas vidas, em nosso trabalho, em nossas decisões. E, como Deus é extremamente educado, assim Ele o fez e se afastou de nós. Como, então, poderemos exigir dEle por guarda e proteção contra esses eventos? Quando Madeline Murray O'Hare, que morreu assassinada, disse que não deveríamos mais fazer orações nas escolas americanas, nós concordamos com ela. Em algum momento depois, alguém também disse que não era conveniente lermos mais a Bíblia antes das aulas, e nós também concordamos com isso. Enquanto a Bíblia nos orienta a não afastar de nossos filhos a vara, o Dr. Benjamin Spock diz que não podemos bater em nossas crianças, pois isto poderia influenciar negativamente na formação de seu caráter, e em sua autoestima – o filho dele se suicidou – e, como ele é um expert na matéria, nós concordamos com ele. Depois, alguém de grande influência disse ainda que os professores não poderiam disciplinar nossos filhos – ainda que nós mesmos, saímos de nossos lares (marido e esposa) em busca das riquezas materiais, e deixamos a cargo das escolas a educação primária, que era de nossa responsabilidade, nós também concordamos com esse aí. Posteriormente, veio outro alguém e nos disse que deveríamos abastecer nossas filhas com camisinhas, porque os rapazes são rapazes e isto é assim mesmo, e nós concordamos sem ao menos questionar sobre a matéria. Veio o estímulo ao aborto, e outra vez concordamos sem questionar. Mais à frente vieram os canais de mídia, dizendo que deveríamos nos alegrar diante de programas mais livres, que traziam o sexo explícito para dentro de nossos lares, e que isto também era educação sexual, e nossas crianças também assistiam. E, mais uma vez, nós concordamos. Com isto veio junto a apologia às drogas, à violência, aos estupros, à pedofilia, e nossas crianças foram mostradas nuas na internet.” Agora, de uns tempos para cá, ficamos perguntando por que nossos filhos andam tão violentos, tão desobedientes, tão irreconciliáveis, tão amantes do mundo. Diante de tudo isto, muitos são os que culpam a Deus pela ocorrência de tantas tragédias neste mundo e não entendem por que o mundo caminha a passos largos para desabar no mais profundo abismo. A filha de Billy Graham ainda lembra que nós enviamos milhares de piadas de mau gosto pela internet, e esta praga atinge bilhões de pessoas, que riem daquela nulidade, mas, quando é enviada uma mensagem de Deus, muitos nem sequer abrem o arquivo, e deletam simplesmente. Querem ir para o céu quando morrerem, mas não querem crer, não se esforçam para escapar nem por suas próprias vidas, quanto mais pelas dos outros. É muito triste, é lamentável, mas esta é uma realidade da qual não podemos fugir. Mas, podemos alterá-la e muito rapidamente, se quisermos. Basta querer. Deus não se esquece de nós, nós é que nos esquecemos dEle e o expulsamos de nossas vidas. “Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo eu não me esquecerei de você!” – Isaías 49:15. É Deus falando.
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