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Defesa Normal e Defesa Patológica (Psicanálise)
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Recapitulando, defesa é o conjunto de operações cuja finalidade é suprimir aquilo que poderá ameaçar a integridade e a constância do equilíbrio do indivíduo biopsicológico, seja por recordações desagradáveis, seja por desejos e tendências incompatíveis com o ideal de ego. Ela é promovida pelo ego, a instância psíquica que procura viver a constância do equilíbrio. Assim, o ego é a região da personalidade que busca proteger-se de qualquer perturbação.

A defesa normal opera racionalmente contra aquilo que é ameaçador, no caso de uma lembrança de uma experiência penosa ou perante algo que se choca com a sua censura. É necessário que o ego já tenha elaborado, quando da experiência inicial, o desprazer. Um desejo/tendência incompatíveis com a realidade do indivíduo ou um quantum de afeto retornam através de um representante psíquico e o desprazer repete-se também, mas as ações do ego, através de suas elaborações defensivas, já estão colocadas fazendo com que a liberação do desprazer seja menor e menos importante (desimpedimento). Assim, depois de várias repetições e elaborações, a intensidade de desprazer irá se reduzindo, até se transformar em inofensivo.

A defesa patológica opera emocionalmente e é desencadeada a partir de uma excitação de origem interna, oriunda do id, contra a qual não foi estabelecida qualquer aprendizagem defensiva racional além do contra-investimento, diretamente ligada às condições específicas do ideal de ego. Muitas vezes está centrada em algo que não suscitou defesa no passado por ter sido agradável, mas cuja recordação reativada, a posteriori, desencadeia um processo interno de aumento de excitação, pela interpretação desagradável que o ego tem no momento atual. Ela opera contra o desprazeroso ou contra o desejo que se teme, podendo deixar o ego submerso e influenciado pela pulsão, sem capacidade de contra-investimento, vivendo constantemente um aumento de excitação (desprazer). No caso do retorno do recalcado, a defesa patológica poderá produzir um sintoma, pela a'cão defensiva do superego (deformação) contra a parte da pulsão que se infiltra. Os dois pólos de conflito são sempre o ego e a pulsão, em qualquer modalidade de processo defensivo (histeria, neurose obsessiva, paranóia, etc.). O superego atua tanto no campo consciente, produzindo a culpa e a acusação, quanto no campo inconsciente, produzindo as distonias emocionais.



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