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Canal do Panamá
O Canal do Panamá, localizado no istmo do Panamá, foi construído com o único objetivo de criar uma ligação entre os Oceanos Pacífico e Atlântico, facilitando assim a navegação e passagem de grandes embarcações. Até então a principal passagem navegável entre estes dois grandes oceanos era o Estreito de Magalhães, localizado ao sul da América do Sul.
Foram diversas as tentativas de construção do canal. Desde os franceses em 1828, passando a obra depois pelas mãos de diversos engenheiros norte-americanos.
As dificuldades eram muitas. Havia a questão do relevo e solo do terreno, além do clima que trazia chuvas torrenciais, enchentes e desmoronamentos. Outro fator que também dificultou as obras foi as doenças tropicais, como a febre amarela e a malária, que inúmeras vezes levava a óbito os operários daquela obra.
O Panamá que fazia parte da Colômbia recebeu apoio norte-americano para lutar por sua independência, o que aconteceu em 3 de novembro de 1903. Como retribuição, os panamenhos passaram o controle da Zona do Canal do Panamá aos norte-americanos por US$10 milhões de dólares em 23 de fevereiro de 1904.
Iniciou-se assim a obra do Canal do Panamá sobre o controle dos engenheiros norte-americanos. O canal entrou em funcionamento no dia 15 de agosto de 1914. Apesar de ser uma fantástica obra de engenharia, com uma complexa série de eclusas que permitem que enormes navios atravessem o canal, esse empreendimento custou a vida de milhares de trabalhadores vindos de diversos lugares principalmente das Índias Ocidentais.
O Canal do Panamá têm 81 km de extensão, e está sobre o controle dos panamenhos desde 31 de dezembro de 1999. As receitas geradas pelos tributos cobrados aos navios, que atravessam o canal, representam cerca de 25% das riquezas do Panamá.
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