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Rio - Critica
(Marcelo Forlani)

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Animação
Direção: Carlos Saldanha
Roteiro: Don Rhymer
Elenco: Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Rodrigo Santoro, Leslie Mann, Jamie Foxx
 
Carlos Saldanha ganhou fama no exterior no terreno restrito das animações, quando dirigiu a trilogia A Era do Gelo.
Ele estreia agora “Rio”, animação que mais uma vez dirige para o estúdio Blue Sky. O protagonista é Blu, uma ararinha azul macho capturada no Rio de Janeiro que vai direto do ninho para o frio de Minnesota, onde é adotada por Linda.  A vida dos dois é autocentrada, com um tomando conta do outro para tudo, sem deixar espaços para a moça se envolver com outro ser humano, nem para a pequena ave sequer aprender a voar.
É quando chega Tulio, um estudioso das aves que viajou até os Estados Unidos a procura da última arara azul que se tem conhecimento com a missão de levar a ave de volta ao Brasil, para se acasalar com a fêmea Jade e assim perpetuar a espécie. O plano parece simples, mas uma história de aves raras (e caras) em um país corrupto como o nosso não é assim tão fácil, e logo as duas últimas ararinhas azuis estão presas em uma gaiola numa favela, esperando o momento de serem contrabandeadas.
Aventuresco e dramático, o enredo vai mostrando como Blu e Jade escapam das garras dos bandidos, se livram das algemas, fazem amizades com animais locais e visitam os cartões postais do Rio de Janeiro lindamente retratados. A história mostra ainda a redenção do menino que levou as aves até os contrabandistas e a aventura de Linda e Tulio pela favela e pelo Sambódromo, tudo de maneira divertida e leve, porém, leviana.
Em um filme para a família feito no Brasil, obviamente, tudo acaba em samba, mas o que se vê somente serve para alimentar ainda mais todos os estereótipos que os estrangeiros têm do Brasil. Sendo o diretor um brasileiro era esperada uma visão menos caricata, que ao menos não tivesse seguranças fortões escondendo roupas brilhantes por baixo do uniforme, só esperando o momento de "cair no samba".
Todos sabem que somos conhecidos lá fora pelo trinômio futebol-samba-bunda,  mas será que isso é realmente tudo o que temos para oferecer?
Impecável o trabalho que Saldanha vem desenvolvendo em Hollywood, mas talvez seja hora de passar um tempinho extra aqui no Brasil antes de seu próximo projeto.
 



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