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O Professor e a leitura
(ALeitora)

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Também como participante do processo de aprendizagem da leitura está a figura do professor, que assim como o próprio aluno e todo o conjunto dos demais elementos envolvidos nesse processo de ensino-aprendizagem (pais, familiares), possui um importante papel, estabelecendo expectativas realistas de maneira responsável, melhorando as habilidades, intervindo e criando condições adequadas para que a dinâmica interna de construção do conhecimento ocorra e seja orientada em determinada direção, segundo as intenções previamente estabelecidas nesse sentido .
No entanto, para isso, é necessário que o professor esteja consciente das amplas funções desempenhadas pelo uso da língua na construção da cidadania e na participação dos indivíduos desse público de ensino nos mais diferentes grupos sociais. Na verdade, estes docentes, precisam ter uma concepção mais definida e adequada sobre as grandes funções da leitura e da escrita; saber como promover a gradativa inserção do indivíduo no mundo da leitura e escrita, ou melhor, no mundo da cultura letrada.
Na verdade, faz-se necessário que o professor tenha conhecimento das concepções de língua e tenha clareza de qual dessas concepções ele defende. Assim, ele pode dar as diretrizes para responder às questões prévias ao se tratar de ensino de língua materna: “Para que ensinamos o que ensinamos, e para que os alunos aprendem o que aprendem? Para responder a estas perguntas se torna imprescindível que o professor possua uma apreensão clara e definida a respeito da língua.
A falta dessa concepção definida acerca da língua nas salas de aula leva a procedimentos docentes voltados para uma perspectiva da linguagem que mostram a língua como um fenômeno homogêneo, como um produto que deve ser examinado independente de suas condições de produção. Já em uma assimilação da linguagem como um instrumento de comunicação, ou seja, uma forma de interação, em que a gramática é vista como um feixe de variações e recursos lingüísticos que deve ser usado em função do texto (oral e escrito) que se produz e de seu contexto, mostrando, assim, a língua como um fenômeno funcionalmente heterogêneo, representável por meio de regras variáveis, socialmente motivadas, tem-se uma prática docente efetivamente envolvida com as reais necessidades lingüísticas e comunicativas do aluno. A língua é, em síntese, uma enunciação, um elenco de processos.
É necessário, portanto, que o professor leve em conta no momento da implementação das atividades de leitura, as diferentes modalidades e práticas com a língua na sala de aula com leitura de textos escritos, produção de textos escritos, oralidade e conhecimentos lingüísticos.

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